Futebol

Arranca nesta sexta-feira, 05 de Agosto, a 89ª edição da primeira Liga portuguesa, denominada Liga Bwin. A redacção do Bola Em Campo fez um breve panorama olhando para a representação de jogadores angolanos na tão prestigiada Liga do futebol português. Assim sendo, começamos por olhar para as principais equipas; FC Porto, Benfica e Sporting, que não há nenhum jogador no plantel principal dessas equipas seleccionáveis por Pedro Gonçalves, técnico dos Palancas Negras até ao momento, apesar da equipa encarnada ter Florentino Luís, nascido em Benguela, mais sem nunca ter jogado pela selecção angolana. No total são 16 equipas que irão competir para época 2022-23. Das 14 equipas restantes apenas encontramos um número reduzido de jogadores que militam em equipas que lutam ou vão lutar pela permanência. Entretanto, no Desportivo de Chaves está João Batxi, extremo direito de 26 anos, Ricardo Baptista, guarda-redes do Casa Pia, Nelson da Luz, do Vitória Clube de Guimarães, todos eles internacionais pela selecção AA de Angola. Ainda assim, os números continuam ainda muito baixo quanto a representatividade de jogadores angolanos, se se comparar com a Liga SABSEG, 2ª divisão do futebol português, onde militam mais jogadores nacionais. João Batxi, que vai fazer a sua estreia na primeira Liga, é uma referência no ataque da equipa do Desportivo de Chaves, onde na época passada foi eleito a melhor unidade da formação Transmontana. Ricardo Baptista, guarda-redes do recém-promovido Casa Pia, é também uma das referências, sendo o número 1 na baliza da Casa Pia, ao passo que Nelson da Luz não foi tão regular a época passada. Na 1ª jornada, o Vitória de Guimarães vai receber o Desportivo de Chaves, no próximo domingo, dia 7, às 20h00. Casa Pia, de Ricardo Baptista, estreia-se na competição com Santa Clara, também neste domingo, às 14h50.

O presidente da Federação Angolana de Futebol, Artur Almeida e Silva, disse hoje (quarta-feira), em Caxito, província do Bengo, haver no país uma movimentação no escalão de formação que vai dar nova dinâmica ao futebol nacional. Para a melhoria do futebol em Angola, as bases devem estar consolidadas, e isso só é possível com a aposta na formação, disse o dirigente desportivo em declarações à imprensa, na abertura do campeonato nacional de futebol em sub-17. Informou que após a pandemia da Covid-19, a perspectiva é reactivar as acções de formação em termos de futebol. Artur Almeida referiu-se ao  arranque em Luanda da formação de treinadores para guarda-redes e destacou o aparecimento de novos treinadores com alguma formação. Explicou que a mudança do campeonato de sub-17 de Luanda para o Bengo deveu-se a questões logísticas. O campeonato nacional de futebol em sub-17 conta com a participação de 14 equipas repartidas em quatro grupos. Entre as equipas estão o Flamingo da Caponte do Lobito e Académica Petróleo Clube do Lobito (Benguela), 1° de Agosto, AFA e RSD Guelson (Luanda), Clube Ferrovia da Huíla e Escolinha FC da Agricultura (Huíla), Academia de Futebol Estrela do Futuro e Clube Recreativo da Caála (Huambo).   Fazem igualmente parte o Clube Recreativo e Desportivo do Chingo, Clube Naval Pescas do Cuanza Sul e Clube Recreativo do Libolo (Cuanza Sul), Atlético Sport Club de Cabassango (Cabinda) e Paulo Futebol Clube do Bengo. Texto ANGOP

O líder da Egipto Premier League, com 63 pontos, treinado pelo português Jesualdo Ferreira, pretende reforçar o seu meio campo para a próxima época 2022-23. Sabe este Portal que, a direcção do clube egípcio tem no mercado angolano e tunisino algum interesse, sendo que um dos visados são os angolanos Megue, que actua no Petro de Luanda, que foi seu adversário na fase de grupos da Liga dos Clubes Campeões de África 2021-22, enquanto o outro jogador é o médio Al-Fateh Al-Rabat, de 21 anos, que actua no Al-Fath Rabat. Segundo apurou também o Bola Em Campo, ainda não chegou qualquer proposta formal à Direcção do Petro de Luanda liberada por Tomás Faria. Os próximos dias podem ser decisivos para se definir a escolha do jogador. Megue, que cumpre a terceira temporada na formação tricolor, foi uma das unidades mais utilizadas no plantel petrolífero orientado também pelo português Alexandre Santos. Recorde-se que o médio criativo do Petro de Luanda está actualmente ao serviço da Selecção Nacional de Angola, que está a preparar as eliminatórias de acesso ao CHAN da Argélia em 2023.