É NOTÍCIA: Progresso do Sambila cria viveiro para futuro do clube nos próximos 4 anos

Coube ao presidente do clube, Silvestre Kissari, dar o “pontapé de saída” do acto que marca o começo de uma nova era no futebol dos sambilas,...


Coube ao presidente do clube, Silvestre Kissari, dar o “pontapé de saída” do acto que marca o começo de uma nova era no futebol dos sambilas, que deverá culminar com o regresso em grande da equipa ao Girabola, dentro dos próximos 3/4 anos, com objectivo de lutar pela conquista do título de campeão.

Uma “mão cheia” de jovens talentos, ávidos em integrar o futuro plantel do Progresso, inundou o Complexo Desportivo do clube, localizado no Sambizanga, arredores do Mário Santiago, para o primeiro dia de sessão de triagem dos craques, que prossegue hoje.

Durante aproximadamente três horas, o quadro de treinadores da formação dos sambilas esteve atarefado a avaliar cada um dos candidatos a vaga na equipa de juniores e de juvenis, perante a observação atenta de André Nzuzi, coordenador do projecto de captação.

Acorreram às instalações do popular clube do Sambizanga jovens futebolistas de vários estratos sociais, entre os quais alguns já com passagem em outras equipas, como é o caso de Benjamim Manucho, de 17 anos, antigo defesa-central do Nedji Academia.

«A nova direcção está de parabéns, por ter decidido dar início a este projecto de captação de talentos para o clube. É uma forma, também, de nos proporcionar uma oportunidade para realizarmos os nossos sonhos em nos tornarmos num futebolista de alta competição», disse o jovem, um dos talentos aprovados pelos técnicos nos testes de aptidão.
«Desta forma estão a tirar muitos jovens da delinquência e a contribuir para nos manter ocupados. Espero dar o meu melhor para permanecer neste clube por muitos anos», acrescentou.

Já o médio e polivalente Dimuka Kingumbe, de 19 anos, é dos poucos que transitou da anterior equipa de juvenis para os juniores do clube. Satisfeito por continuar a vestir as cores do Progresso, o atleta formado na “canteira” dos sambilas garante estar seguro de que com a chegada da nova direcção, muita coisa vai mudar no clube.

«Estamos a viver uma nova fase e tudo indica que muita coisa irá melhorar. Nós já esperávamos por este momento. Estou bastante feliz, porque o Progresso me ensinou a ser jogador e gostaria de continuar a pôr em prática tudo que aprendi aqui», revelou.

Um dos grandes desafios da direcção encabeçada por Silvestre Kissari prende-se em trabalhar com uma base de vários jogadores formados pelo clube, tendo em vista a posterior criação de activos, visando a sua rentabilização.

De acordo com Janguelito, vice-presidente para o futebol do Progresso, o projecto em curso é “bastante ambicioso” e prevê a médio prazo juntar vários atletas de qualidade, que vão ser divididos em diversos escalões de Sub-10, 15 e 17.

«Optámos por este projecto, para que num futuro breve possamos ter um clube forte e estamos esperançosos que sairemos a ganhar», asseverou, para em seguida esclarecer o destino dado aos atletas da equipa de seniores que disputou o Girabola 2021/2022.

«Vamos dispensá-los a outros clubes, porque o projecto é de formação e não nos interessa mantê-los aqui. Queremos apostar na malta jovem que está a ser captada e mais alguns antigos. Vamos participar no Provincial de seniores de Luanda com a nossa equipa de juniores».

Para o coordenador do projecto de captação de talentos no Progresso Sambizanga, André Nzuzi deu início a um novo ciclo e que vai ajudar a mudar a anterior imagem da equipa de futebol.

«Estamos aqui para ajudar a dar uma nova imagem ao clube. A nossa mensagem é a de trabalhar em prol do desenvolvimento de uma equipa de futebol com bases consolidadas. Depois deste processo de captação, vamos arrancar com os nossos trabalhos de preparação das equipas de juvenis e juniores», assegurou a antiga estrela da Selecção Nacional.

O programa de descoberta dos talentos, segundo ainda André Nzuzi, deverá durar perto de um mês, devendo nesta fase o quadro técnico da formação dispor de tempo suficiente para observar os talentos, avaliar o potencial dos jovens e definir o grupo de 25 a 50 atletas, a serem distribuídos entre os dois escalões.

«Teremos um mês para dar oportunidade a esta juventude de mostrar o seu talento. A equipa técnica de juniores e juvenis já sabe o que tem a fazer. Não pretendemos alargar muito o número de jogadores, porque trabalhar com muitos atletas também é complicado».

Todo direito: JA

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Marcos Olgário

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