2023

Segundo o Director de Marketing, Comunicação e Imagem do Petro de Luanda, Sidónio Malamba, disse, em entrevista à Rádio Cinco, que em caso da equipa tricolor vier a participar da primeira edição da Superliga Africana 2023, cujo arranque está marcado para o mês de Outubro, poderá trazer à capital do país, Luanda, grandes figuras do futebol mundial, dentre eles o Presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), Gianni Infantino, bem como o ex-craque da selecção portuguesa e do Real Madrid, Luís Figo. No entender de Sidónio Malamba, o país só tem a ganhar com a participação do Petro de Luanda no evento milionário do continente berço, por isso apela ao bom senso do Ministério da Juventude e Desportos para que o Estádio 11 de Novembro esteja em prontidão. «A direcção do Petro de Luanda fez um grande investimento nos últimos anos para que esteja entre as melhores equipas africanas. Se o Petro participar da Superliga africana, vamos ter no país várias figuras do futebol mundial, que são membros da FIFA, como o próprio presidente Gianni Infantino, e Luís Figo, para presenciar o jogo inaugural. Por isso, pedimos para que o Ministério atenda a preocupação do Petro», apelou. Quanto à possível utilização do Estádio Tundavala, na província da Huíla, o responsável pela comunicação tricolor disse que a direcção da Superliga não vê a Tundavala como opção. «Para a organização da Superliga não basta só o estádio estar em prontidão, existem aspectos mais importantes como: rede hoteleiras de 5 estrelas, hospitais e aeroporto de referência, bem como outros pontos, daí que a Tundavala não servirá como segunda opção», disse. Entretanto, a direcção do Petro de Luanda, presidida por Tomás Faria, tem até 5 de Maio (sexta-feira) para responder à notificação da Confederação Africana de Futebol (CAF), se estará em condições ou não de participar da 1.ª edição da Superliga Africana 2023, que contará com um total de 8 equipas, sendo: Al alhy do Egipto, Esperance Tunis, da Tunísia, Mamelodi Sundowns, da África do Sul, Horoya da Guiné Conacri, Wydad do Marrocos, Hilal do Sudão, Simba SC da Tanzânia e Petro de Luanda.

Kaporal, segundo artilheiro da presente temporada do Girabola 2022-23 com 14 golos rubricados, pode rumar ao futebol egípcio no final da presente temporada. Informações recolhidas pela redacção do Bola Em Campo dão conta de que o ponta-de-lança da Académica do Lobito está no radar de três equipas da Premier League do Egipto. Dentre elas está o Cerâmica Cleópatra, que ocupa a 11ª posição do campeonato egípcio com 30 pontos. Os números de Kaporal colocam de alerta vários empresários egípcios que, nas últimas três épocas, têm sondado jogadores que actuam no Girabola. Em conversa com o Bola Em Campo, o empresário egípcio contou que Angola produz bons avançados, daí a preferência deste mercado, embora haja também algumas limitações no que diz respeito às negociações com os clubes angolanos. «Para as equipas egípcias é mais fácil vir cá buscar avançados do que jogadores de outras posições, tudo porque no egipto temos bons extremos que cruzam com nuita qualidade, pois as equipas só precisam pontas que saibam fazer golos, e penso que em Angola há bons avançados, vamos olhar desde Flávio Amado e Avelino Lopes, agora o Mabululu e Dilson Kamone, cito com referência», disse. Entretanto, tudo indica que Kaporal, jogador com passagens pelo Wiliete Sport Clube de Benguela e Interclube, pode mesmo rumar ao Egipto caso as negociações cheguem a ser concretizadas. Todavia, o Bola Em Campo sabe, também, que a direcção da Académica do Lobito pode receber, nos próximos dias, uma proposta oficial pelo jogador de 33 anos.

O Girabola tem um total de 30 jornadas, sendo que, das 16 equipas que participam da prova maior do futebol nacional, cada uma faz 15 jogos na condição de equipa visitada. Cálculos feitos pela redacção do Bola Em Campo, quer o 1.º de Agosto como o Petro de Luanda gastam perto de 21.750.000 Kz, por época, no arrendamento do Estádio 11 de Novembro. A direcção do Estádio 11 de Novembro, construído para albergar o Campeonato Africano das Nações (CAN) Orange 2010, realizado em Angola, cobra, por jogo, um valor de 1.450.000 Kz pelo arrendamento do estádio. Fazendo um somatório dos 15 jogos que o 1.º de Agosto e o Petro de Luanda efectuam em casa, a direcção do Estádio 11 de Novembro recebe, por época, das direcções destas duas equipas, 43.500.000 Kz. Sabe ainda este portal que, o pagamento pela utilização do recinto desportivo é feito por parte, de acordo com a disponibilidade financeira das duas equipas.

A redacção do Bola Em Campo apurou que a relva do Estádio do Chiazi, na província de Cabinda, está em fase final da sua recuperação total. Este portal sabe, de igual modo, que o estádio construído para o Campeonato Africano das Nações (CAN Orange Angola 2010), depois de estar abandonado por muito tempo, está a receber obras de remodelação em toda sua estrutura. A reabilitação do Estádio do Chiazi surge depois da Ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, ter visitado o gigante adormecido, em Fevereiro deste ano, para cumprir uma jornada laboral dedois dias àquela província do norte do país, cujo mote visava constatar o estado actual das infra-estruturas desportivas. O recinto estava degradado desde 2017 e ficou mais agravado com o surgimento da Covid-19. O Bola Em Campo sabe ainda que serão recuperadas algumas áreas, como: bancas centrais, balneários, zona de imprensa e salas Vips. Fala-se que o Chiazi pode vir albergar jogos até ao final do ano corrente se até lá as obras forem concluídas.

Segundo uma fonte do Bola Em Campo junto do Interclube, a direcção da equipa da polícia cobra um valor simbólico de aproximadamente 1.000.000 Kz pelo arrendamento do Estádio 22 de Junho. Assim sendo, um total de 10.000.000 Kz entram para os cofres do Interclube pela cedência do Estádio 22 de Junho às equipas do 1.º de Agosto, Petro de Luanda e Kabuscorp do Palanca. A faltar quatro jornadas para terminar o Girabola 2022-23, o 1.º de Agosto vai apenas pagar 1.000.000 Kz à direcção do Interclube pela utilização do Estádio 22 de Junho, já que tem apenas um jogo na condição de equipa visitada, ao passo que o Petro de Luanda terá mais três partidas em casa, na condição de equipa visitada, e vai desembolsar um total de 3.000.000 Kz pela utilização do referido estádio. Por outro lado, quem também terá despesas pela utilização do Estádio 22 de Junho é o Kabuscorp do Palanca, que vai utilizar o recinto para efectuar as suas partidas na condição de anfitrião. O grémio do Palanca, dos 12 jogos que vai efectuar no Zonal de Apuramento ao próximo Girabola 2023-24, seis serão no Estádio 22 de Junho, obrigando um investimento da direcção presidida por Bento Kangamba de 6.000.000 Kz. Assim sendo, no total a direcção do Interclube vai facturar 10.000.000 Kz pela cedência do seu estádio para as equipas do 1.º de Agosto, Petro de Luanda e o Kabuscorp do Palanca. Por outro lado, dados recolhidos por este portal referem que as equipas do 1.º de Agosto e do Petro de Luanda pagam à direcção do Estádio 11 de Novembro, liderada por Luís Cazengue “Luisinho”, pela utilização do estádio, 1.450.000 Kz. Todavia, com a interdição do Estádio 11 de Novembro para obras de remodelação, as direcções do 1.º de Agosto e do Petro de Luanda passam a poupar, por jogo, 450.000 Kz, se comparado com custos de arrendamento do Estádio 22 de Junho.