Futebol

Depois de uma curta passagem pela Premier League do Egipto (EPL) ao serviço do Smouha na época 2021-22, o médio ofensivo Dasfaa está de volta ao Girabola pelas mãos do Sagrada Esperança da Lunda Norte. Segundo apurou o Bola Em Campo, Dasfaa rubricou um contrato de duas épocas com o clube diamantífero, 3.° classificado da edição passada do Girabola. Dasfaa, que teve o seu processo de formação na Escola Norberto de Castro, e que representou o Interclube de Angola por 5 épocas, é um jogador veloz e tecnicamente bem dotado, podendo actuar também como um falso avançado. Aos 28 anos de idade, o jogador agenciado pela P.T.R Agência de Desporto, cujo proprietário é o empresário Patrick dos Santos, é um dos principais reforços da equipa Lunda, para atacar as três frentes em que os diamantíferos estarão envolvidos, nomeadamente: Girabola, Taça de Angola e Taça das Confederações 2022-23. Assim sendo, o jogador segue viagem com o plantel do Sagrada Esperança já na próxima quarta-feira, 13, para Benguela, para dar início aos trabalhos de pré-época com a realização de alguns jogos amistosos.

Em carta enviada à FAF, as Associações Provinciais de Futebol (Apf) solicitam a Federação Angolana de Futebol (FAF) a entrega a referidas associações a verba disponibilizadapela FIFA, no âmbito das políticas de fomento do futebol feminino. As associações Provinciais de Futebol do Uíge, Luanda, Bié,Bengo, Cuanza-Norte, Malanje, Namibe, Cunene, Cabinda,Cuando Cubango, Moxico eHuambo assinaram a lista apresentada ao órgão reitor do futebol angolano. A decisão saiu de uma reunião realizada via Zoom, em que interveio a vogal de direcção da FAF para o futebol feminino, Sónia Anastácio, e um membro do Conselho Técnico Desportivo, em que solicitam um apoio financeiro para a participação das respectivas selecções provinciais no Torneio Nacional da modalidade, marcado para o período de 18 a 29 do corrente, na cidade do Lubango, província da Huíla. Assim sendo, as filiadas da FAF sugerem a utilização das verbas disponibilizadas pela FIFA, no âmbito das políticas de fomento do futebol feminino, anunciadas pelo presidente Gianni Infantino, em 2019, aquando da visita a Angola. Na altura, a entidade que superintende o futebol mundial atribuiu um subsídio de 500 mil Euros à federação angolana, especificamente para projectos relativos ao futebol das senhoras. O destino dado a estas verbas não têm sido consensual entre os fazedores da modalidade, que esperam por uma actuação melhor, para a inversão do actual quadro considerado crítico da modalidade na vertentefeminina. «Com base no valor proveniente da FIFA, destinado ao desenvolvimento do futebol feminino, avaliado em 500 mil dólares, que seja determinado um valor para distribuição às 18 províncias, para que as APF cubram algumas despesas para o alavancar do futebol feminino no país», lê-se na referida carta. Na mesma missiva, as APF solicitam que seja disponibilizado um valor que sirva de incentivo às selecções participantes do torneio. Fonte: JD

Afinal nem tudo está mal para o futebol angolano quando o assunto é honrar com as cláusulas contratuais no futebol.O Sindicato Internacional de Futebolistas apresentou na passada terça-feira, 5, a lista dos “piores” países para se jogar devido as constantes violações das cláusulas contratuais, segundo um relatório apresentado pelo Sindicato Internacional de Futebolistas Profissionais (FIFPro). A FIFPro aconselha os seus associados a não assinarem contratos com clubes gregos, turcos, romenos, argelinos, líbios, sauditas ou chineses devido a constantes e generalizadas violações desses acordos firmados naqueles países. Aquela Associação refere ainda que os ordenados em atraso são um problema recorrente e de longa duração na Roménia e na Turquia, estando diversos emblemas romenos em processo de abertura de falência, com graves consequências para os atletas, que ficam sem possibilidade de se verem recompensados. O FIFPro alertou também para a frequência com que clubes da II Liga grega ‘fecham portas’ sem saldarem as suas dívidas, sendo que a maior parte dos futebolistas que recorreram ao Fundo de Protecção do Jogador da FIFA, devido a salários em atraso nos últimos dois anos, estava precisamente em equipas helénicas. O incumprimento salarial é também prática comum e crescente assinalada pelo FIFPro na China, Arábia Saudita e Argélia, bem como na Líbia, estes dois últimos países africanos com agravante de os jogadores estrangeiros ficarem impedidos de abandonar aquele território porque os clubes se recusam a dar-lhes os documentos necessários. Entretanto, apesar de algumas irregularidades quanto a questões contratuais, o Girabola, principal campeonato de Angola, não faz parte da lista apresentada pela FIFpro. Fonte JA.

Em entrevista exclusiva à Rádio Cinco, na manhã desta sexta-feira, 8, o internacional angolano Djalma Campos abordou o seu futuro bem como outros momentos da sua carreira que já levam mais de duas décadas. Djalma, que foi campeão pelo FC Porto em 2011, revelou que esteve muito próximo de representar o 1º de Agosto na época passada, após ter mantido uma conversa com ex-técnico dos Palancas Negras, que orienta actualmente o 1º de Agosto, Serdan Vasileviç, que terá manifestado o desejo de tê-lo no plantel militar. Mas conta que tudo não passa de uma conversa, e não se chegou a concretizar sem dar mais detalhes sobre assunto. «Sim, já recebi convite para jogar no 1º de Agosto, na altura, isto na época passada, falei com o treinador Serdan Vasileviç e ele disse-me que me queria no plantel. Mas depois não se falou mais no assunto», disse. Sobre o momento actual do Girabola, o avançado angolano diz que tem acompanhado, e para ele é um campeonato interessante. «Tenho acompanhado o Girabola, apesar de agora ser um pouco mais difícil dada as limitações na transmissão televisiva. Sei que há vários clubes que se queixam de valores, terrenos difíceis, mas é um bom campeonato», contou. Questionado sobre a sua ausência nas últimas convocatórias dos Palancas Negras, Djalma Campos acredita ser por opção técnica. Recorda que a última vez que esteve na selecção foi aquando do Campeonato Africano das Nações, realizado em 2019 no Egipto. Aos 35 anos, Djalma, que actua pela equipa Trofense, diz que não fechou as portas à selecção e desejou sucessos à selecção nacional que está na fase de apuramento ao CAN 2023, a ser disputado na Côte d’Ivoire.

Com passagens por vários emblemas do Brasileirão, Mateus Henriques Farinha chega do Cianorte FC da Série D do Brasil para reforçar a equipa Lunda nas próximas duas temporadas. Mateus Farinha é médio defensivo de 23 anos, tido como um excelente “6” na primeira fase de construção de jogo. O jovem jogador já esteve ao serviço do Fluminense, Victória e Jacuipense, todos da série D no Brasil. Mateus terá a sua primeira experiência no continente africano, mas propriamente no futebol angolano, por via do Sagrada Esperança da Lunda Norte, que na última época ocupou a terceira posição do Girabola 2021-22. O médio tem chegada prevista para a próxima semana em Angola, onde deve fazer os indispensáveis exames médicos e posteriormente rumar a Benguela, onde a equipa diamantífera irá realizar o seu estágio de pré-época.

Foi lançada na manhã, desta terça-feira, 5, a primeira pedra para a reconstrução do Estádio do Mambroa, na cidade do Huambo, pela Ministra da Juventude e Desportos Ana Paula do Sacramento Neto. A obra fica pronta dentro de 32 meses e terá a capacidade para albergar 10 mil espectadores e vai ainda contar com relva natural de padrão internacional exigido pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA). O Lançamento da primeira pedra contou com a presença da governadora do Huambo, Notti Lolika, bem como outras figuras do governo local e autoridades tradicionais da província, também denominada como ‘cidade viva’. Entretanto, só neste ano de 2022, o governo angolano já anunciou a construção de três estádios nas províncias do Uíge, Huambo e Lunda Norte, a medida visa dar maior comodidade e condições às equipas das respectivas províncias. Foto: ilustrativa.

José Muacabalo, Presidente do Sagrada Esperança, convenceu o defesa central Gaspar Kialunda a permanecer no clube por mais uma época, dando-lhe o estatuto de ser o jogador mais bem pago do clube, segundo apurou a redacção do Bola Em Campo no Dundo. O actual melhor central do futebol nacional entendeu ficar por mais uma época com as cores azul e verde do clube diamantífero da Lunda Norte. Aos 25 anos, Gaspar, que estava também na mira do Petro de Luanda, foi dos jogadores do Sagrada que mais se destacou na época passada (2021-22), tendo efectuado 32 jogos, sendo 22 pelo Girabola e dez na Liga dos Clubes Campeões de África, em que rubricou um golo. Desde 2020, o jogador tem sido titular na selecção nacional em todas as competições em que os “Palancas Negras” estão envolvidos. Em declarações à imprensa, o Presidente do Sagrada Esperança, José Muacabalo, anunciou que a equipa renovou igualmente o contrato com o guarda-redes Langanga, até 2023.

Finalmente, Angola já não é uma selecção que oferece grande timidez aos seus adversários. Ontem, sexta-feira, 01, os hendecampões perderam diante da Côte d’Ivoire por 75-73, dois pontos de diferença, jogo referente à 3.ª Janela FIBA de qualificação ao Mundial 2023 da Ásia. O torneio da zona africana está a decorrer na Costa do Marfim, sendo que a partida marcou a primeira jornada do grupo-C e foi precisamente com os donos da casa. Apesar do equilíbrio verificado durante a partida, Angola não teve artimanhas para contrapor o poder da selecção marfinense, que é fisicamente muito forte. Ao intervalo registava-se um empate a 36-36, quando a selecção perdia por 13 pontos de diferença. No conjunto angolano, o grande destaque recai para o base Childe Dundão, que apontou 20 pontos, 2 ressaltos e 4 assistências, sendo o melhor cestinha no lado dos angolanos. Seguido por Gerson Lukeny (19pts/3reb/3ast) e Jilson Bango (11pts/11reb/4ast). No lado dos ivoirenses, Assediam Moulare foi a melhor unidade da partida, ao converter 25 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências, seguido por Mexence Dadiet (15pts/2reb/3ast). O comentador do Bola Em Campo para o Basquetebol, José Pedro, Angola se quiser voltar a dominar o continente africano deve ter os seus melhores nesta competição. «Estamos a perder a hegemonia, temos muitos jogadores ausentes da selecção, temos que ver um modelo que melhor se adapta ao contexto actual. Temos muitos miúdos nas universidades dos Estados Unidos da América, deviam ser eles a integrarem a selecção já que se fala em renovação». Angola volta a jogar amanhã, domingo, 03, frente à selecção do Uganda, para segunda jornada do grupo-C.