A direcção do 1°de Agosto tem um pré-acordo com o avançado brasileiro Toni Ribeiro, para se juntar ao clube militar na reabertura do mercado nacional em Janeiro próximo. Sabe este Portal que, o ex-jogador do Petro de Luanda, agora ao serviço do Brusque FC do Brasil, apenas deve ficar na equipa de Cataranense até finais de Fevereiro, já que o contrato é válido apenas por 6 seis meses com o clube brasileiro. Entretanto, as negociações entre Toni Ribeiro e o 1°de Agosto já estão em fase avançada, pelo que o regresso do jogador ao futebol angolano é muito provável. Porém, surge nas negociações a equipa do Interclube, que está atenta também à situação do jogador brasileiro. Beto Bianchi, técnico da equipa da polícia, confirmou à redacção do Bola Em Campo que gostava de ter os melhores jogadores no seu plantel e o «Toni é, certamente, uma mais valia». Toni Ribeiro esteve ligado ao Petro de Luanda por 4 épocas, tendo conquistado duas Taças de Angola, e foi vice-campeão por três vezes com os tricolores. Consta ainda três presenças na fase de grupos da Liga dos Clubes Campeões de África. Assim sendo, as próximas semanas podem ser de confirmação da vinda do jogador já que a Série C, campeonato Santa Catarina, já está na reta final.

Artur de Almeida e Silva parece ser um homem de desafios, no que o futebol diz respeito. O presidente do órgão reitor do futebol angolano é candidato à presidência da Organização Regional de Futebol da África Austral (COSAFA). Segundo o jornalista Sílvio Capuepue, que navega nos meandros da COSAFA, refere que a Assembleia-geral para eleger o novo corpo directivo da organização está marcada para 19 de Dezembro, em Eswatini. Artur de Almeida e Silva terá na concorrência Danny Jordaan, presidente da Federação sul-africana de futebol (SAFA). Porém, Phillip Chiyangwao, zimbabweano que deixa o cargo da COSAFA, decidiu não concorrer mais a sua própria sucessão para um segundo mandato. Entretanto, nos próximos dias podem chegar mais candidaturas, sendo que ainda estão reservadas mais 7 vagas para as vice-presidências, bem como para os comités executivos.

Quis o destino que a equipa do Interclube de Angola voltasse a defrontar, depois de 10 anos, a histórica equipa do ASEC Mimosa de Abodjan, para a primeira mão da última eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça Nelson Mandela. O jogo entre as duas formações está reservado para Domingo, 28, no Estádio Robert Champroux, às 16h30. Os polícias seguiram hoje, sexta-feira, 26, para Costa do Marfim, com algumas contrariedades no plantel orientado pelo Espanõ-brasileiro Beto Bianchi. Porém, o técnico está confiante em produzir um bom resultado apesar das peripécias. «Estamos com algumas limitações, jogadores que não estão inscritos, mas vamos com os jogadores que temos porque chegamos até aqui com esses mesmos jogadores, então, o pensamento é apenas num bom resultado», assegurou. Quanto o seu adversário ASEC Mimosa, quer marcar presença na segunda prova mais importante do continente africano a nível de clubes. O treinador da equipa Costa marfinense, Julien Chavallier, está preocupado por a sua equipa estar sem ritmo competitivo. «Sei que vamos defrontar uma equipa angolana de muita qualidade, vimos já alguns vídeos, estamos preparados para encarar esse jogo pensando num bom resultado, apesar de que a nossa equipa está sem ritmo competitivo», disse. Entretanto, a equipa angolana chega e reconhece amanhã, sábado, o relvado do Estádio Robert Champroux, para o duelo de Domingo. Recorde-se que em 2021, o Interclube chegou à final da Taça Nelson Mandela, onde viria perder pelos Sul-africanos do Kaizer Chiefs.

Luís Cazengue «Luisinho »entende que a vinda da estrela mundial, Mohamed Salah, aquando do jogo Angola e Egipto, devia ser melhor aproveitada do ponto de vista de promoção do nosso futebol doméstico e até da própria imagem do nosso desporto. O comentador desportivo teceu a sua opinião durante o programa desportivo «Menu da Manhã», emito todas as quintas-feiras na Rádio Cinco. Ainda no entender de Luisinho, ao invés da imprensa promover coisas sem sentido devia aproveitar da melhor forma a vinda da selecção egípcia, que trouxe dois jogadores de top na Premier League da Inglaterra. «Tínhamos tudo para aproveitar da melhor forma a vinda de Mohamed Salah. Do ponto de vista de promoção e de interesse poderia se fazer muito mais coisas. Eu acho que a comunicação perdeu tempo em divulgar coisas desnecessárias», disse. Luís Cazengue, que brilhou ao serviço da selecção angolana e de algumas equipas do futebol português, é o actual director do Estádio Nacional 11 de Novembro, que está interdito devido a obras de reparação de algumas estruturas que comportam o recinto desportivo construído por altura do CAN Orange Angola 2010. Vale realçar que, aquando do jogo dos Palancas Negras e Faraós, a reportagem do Bola Em Campo, no Estádio 11 de Novembro, notou que os dois placares estão em manutenção e parte da estrutura interna foi pintada, dando a entender que o Ministério da Juventude e Desportos está atento às recomendações feitas pela CAF, para que o recinto volte acolher jogos de cariz internacional.

O comentador desportivo Júlio Pinto Viló disse, durante o programa “Menu da Manhã”, emitido as quartas-feiras na Rádio Cinco, que se poderia aproveitar melhor, do ponto de vista económico e de imagem, os melhores golos do Girabola. Como exemplo, Júlio Pinto Viló lembrou o golo monumental marcado por Herenilson, na 8ª jornada do Girabola, frente ao Desportivo da Lunda Sul, no Estádio 11 de Novembro, no passado Domingo, 21 de Novembro. «O golo do Herenilson eu vejo na perspectiva económica. Se tivéssemos uma liga, hoje, o golo do Herenilson estaria a correr pelo mundo», referiu. Para o comentador, é preciso saber tirar proveito do melhor que se faz no nosso futebol como ponte de promoção da própria imagem dos nossos jogadores. «Acredito que as melhores televisões do mundo estariam a falar do Herenilson, poderia até promover a imagem do nosso jogador. Temos que criar interesse pelo que é nosso. Maximizar o que temos», alertou. Júlio Pinto Viló acredita que se tivesse já criado a Liga Profissional de Futebol de Angola (LPFA),a imagem do nosso campeonato seria melhor aproveitada, do ponto de vista económico e de visibilidade noutros cantos do mundo.