Marcos Olgário

Pelos seus feitos no futebol nacional, o ex-técnico dos Palancas Negras, Oliveira Gonçalves, foi alvo de uma homenagem na quinta-feira, 7, protagonizada pela Administração do Porto do Lobito, dirigido pelo PCA Celso Rosa, que entendeu entregar a Oliveira Gonçalves uma uma «estátua» acompanhada de um diploma de mérito. O técnico, de 60 anos de idade, entrou para os anais da história do futebol angolano após ter conseguido três feitos, nomeadamente: O troféu do CAN sub 20, na Etiópia, e apurou a selecção sub 20 ao Mundial da Argentina, em 2001, tendo levado também a selecção AA de Angola ao Mundial da Alemanha, em 2006, que precisamente hoje, 08 de Outubro, completa 16 anos. No acto ceremonial, foram mostrados em vídeos testemunhos de figuras do futebol nacional, familiares e de antigos jogadores treinados pelo técnico, realçando as qualidades de Oliveira Gonçalves. Fonte: Rádio Cinco.

«O Hélder Costa e o Estrela já estavam a bordo do voo, mas foram informados que um dos elementos da tripulação em Frankfurt havia testado positivo à Covid-19, e todos os passageiros tiveram que ser retirados do voo para serem testados. A solução era pagar um voo para trazer os jogadores e ficava muito caro. Não temos condições para isso. É importante que saibam que, o Hélder Costa, mesmo com o estado de gestação da sua esposa pronta a dar à luz, ainda assim ele mostrou-se disponível a vir para a selecção nacional». www.bolaemcampo.ao

O ponta-de-lança brasileiro, Marheus Fornazari, vai reforçar o sector avançado do Interclube de Angola nas próximas duas épocas. Sabe o Bola Em Campo que, o jogador, de 24 anos, já treina com a equipa da polícia orientada pelo espanõ-brasileiro Beto Beanchi, porém, aguarda apenas pela carta internacional que deve ser emitida nos próximos dias pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Matheus Fornazari é proveniente do MS Comercial do Brasil, Clube pelo qual representou, na época 2019-2020. O jogador actuou ainda pelo Flamengo do Brasil. Aos 24 anos de idade, o jogador, que também tem nacionalidade italiana, é descrito como um “matador”. Mede dois metros e terá a sua primeira experiência no futebol africano, mais proriamente no Girabola, campeonato da primeira divisão de Angola.

Aos 32 anos, Fabrício Mafuta revela-se ainda como um central altura do futebol angolano, forte no jogo aéreo, bem como na marcação ao adversário. O atleta, actualmente a representar às cores do Kabuscorp do Palanca, concedeu uma entrevista ao Bola Em Campo, onde abordou vários assuntos, dentre os quais o seu histórico enquanto jogador e o que almeja daqui pra frente. Fabrício Mafuta começou a sua formação no Atlético Sport Aviação (ASA), seu clube de coração, como revela. Porém, foi no Interclube onde o jogador se notabilizou, tornando-se campeão do Girabola em 2007. Todavia, Xerife, como é carinhosamente tratado no futebol, revelou ao Bola Em Campo que não faltaram convites para rumar a outros clubes, pois, surgiram propostas de Marrocos, Espanha e Sudão. Mas entretanto, Xerife lamenta que foi sempre impedido de sonhar pelo então presidente do Interclube de Angola, Alves Simões. «Fui muito feliz no Interclube de Angola, lembro-me quando conquistámos o Girabola em 2007, bem como a nossa presença em competições de clubes a nível de África, fruto disso havia vários olheiros que acompanhavam o meu rendimento no clube e cheguei a ter propostas do Al-Merreick do Sudão, Desportivo de La Corunha, de Espanha, e uma equipa Morroquina. Mas o presidente do Interclube nunca me quis deixar sair, e isso até hoje,l entristece-me quando me lembro. Foi um atraso na minha carreira», revelou Fabrício. Agora, aos 32 anos, o internacional angolano sabe que tem poucas chances de sonhar com a tão desejada Europa do futebol. «Acredito que com esta idade já não há possibilidades de rumar para Europa. Mas trabalho sempre com dedicação para dar o meu melhor na equipa do Kabuscorp do Palanca, que represento desde a presente época. O que passou passou», lamentou Xerife. Sobre o regresso do Kabuscorp no Girabola, Fabrício ambiciona chegar ao mais longe nesta edicão 2021-22. «Acredito que vamos dar o nosso melhor para que o nosso objectivo seja cumprido com êxito. Pois temos uma boa equipa e acreditamos no plantel que temos para fazer face aos nossos objectivos». O Bola em Campo quis saber se o atleta mantém boas relações com as estruturas por onde passou, Xerife referiu que é amigo de todos. «Tenho boas relações com colegas de equipas por onde passei. E falo com muitos até hoje. O futebol deu-me amigos, apesar de algumas tristezas também», finalizou. PerfilNome: Fabrício Mafuta.Idade: 31 anos.Altura: 1,81 mPeso: 75 kgTime actual: Kabuscorp do Palanca.Posição: Defesa central.Estreia: 2011 Selecção Angolana de Futebol.

Depois de se ter despedido dos hendecampões após o término do afrobasket do Rwanda, o Bola Em Campo apurou, junto de fonte ligada ao jogador, que o extremo-poste Eduardo Mingas pode estar de saída do clube militar 1°de Agosto, que terá informado ao atleta que não pretende renovar o seu vínculo contratual com o atleta de 42 anos de idade. Assim sendo, Eduardo Mingas, que durante várias épocas representou a equipa sénior masculina de basquetebol do 1°de Agosto, põe fim a uma era de glória com a formação do rio seco, cujo ponto mais alto foi a conquista, em 2019, da Ball League, que decorreu em Luanda, onde o jogador foi eleito, de igual modo, o melhor jogador da importante competição de basquetebol a nível de clubes, organizado pela FIBA África. Mingas, de 1,98 de altura, começou a despontar no basquetebol nacional, em Saurimo, província da Lunda Sul. Em Luanda, o jogador representou clubes como Interclube, Petro de Luanda e Recreativo do Libolo. Fonte deste Portal acrescentou ainda que o extremo-poste poderá agora abraçar o dirigismo desportivo ou optar pelo treinamento na vertente de formação dentro do 1°de Agosto.

A equipa de arbitragem que vai ajuizar a partida da terceira jornada entre as formações da República Democrática do Congo e Madagáscar será inteiramente angolana, cujo juiz principal é António Dungula, auxiliado por Jerson Emiliano e Ivanildo Lopes, ao passo que João Goma fica como quarto árbitro desta partida, que é referente a 3ª jornada do grupo J, de qualificação ao Mundial do Qatar 2022, zona africana. O grupo J tem na liderança as selecções do Benin e Tanzânia, ambas com 4 pontos. Na terceira posição vem a RDC com 2 pontos, e o Madagáscar sem qualquer ponto. O jogo, a ser disputado em Kinshasa, acontece amanhã, 7, no Estádio Marteris de Kinshasa, às 14 horas local. A equipa de arbitragem angolana vai então fazer o primeiro jogo oficial no estádio, que após a sua renovação total recebeu a aprovação da Confederação Africana de Futebol (CAF), para voltar a receber jogos oficiais das competições africanas sob a égide da CAF.

O avançado do Valência de Espanha, Helder Costa, tem chegada prevista para amanhã à capital do país, onde deve se juntar aos eleitos de Pedro Gonçalves, que preparam o duplo compromisso com o Gabão, agendo para sexta-feira, 8, às 17 horas, no Estádio 11 de Novembro, sendo que o jogo de resposta está reservado para segunda-feira, 11, em Librevelle, Gabão. Helder Costa pode fazer a sua estreia absoluta pelos palancas negras desde que manifestou o desejo de representar a selecção “AA” de Angola, após ter já representado as selecções jovens de portugal. Sabe o Bola Em Campo que, o jogador, de 24 anos, confirmou a sua vinda à selecção nacional, pelo que é aguardado nas primeiras horas de amanhã, em Luanda. Entretanto, o BEC apurou, também, que o internacional angolano Jeremie Bella apenas vai se juntar à selecção nacional no segundo jogo em Librevelle. www.bolaemcampo.ao

O técnico com maior feito no futebol nacional, Oliveira Gonçalves, disse que angola pode voltar a uma fase final da prova mundial de futebol, desde que haja uma conjugação de esforços de todo os sectores que compreendem o desporto nacional. O ex-técnico dos Palancas Negras, que participou num debate hoje, 5 de Outubro, pela manhã, na Rádio Cinco, entende que quem treina a selecção nacional deve estar lá para fazer a diferença e ter capacidade de liderança. «Eu penso que quem treina a selecção nacional de um país, e em particular de Angola, deve ir lá para fazer a diferença. Deve ter a capacidade de liderança. Portanto, precisamos ter maior organização a nível da nossa equipa técnica», disse. Para Oliveira Gonçalves, Angola precisa valorizar as competições realizadas a nível da sua região, se quiser voltar aos bons tempos. «Temos uma região muito forte, mas exploramos muito pouco. Não podemos menosprezar as edições da COSAFA. Nos anos passados nós fazíamos todas as edições da Taça Cosafa para pôr a nossa selecção a competir. Ex.: as selecções sub 17, 20, 21, 22 e 23, para dar maior ritmo as nossas selecções», contou. Oliveira lembrou o momento quando chegou à selecção “AA”, rendendo, na altura, o brasileiro Ismael Hurtez. «Quando fui convidado a comandar a selecção nacional eu já tinha uma base que vinha das selecções jovens que eu treinei. Quanto a fase de apuramento ao mundial do Qatar, Oliveira Gonçalves acredita que Angola ainda pode se apurar. «Angola ainda tem chances de se apurar para o Mundial do Qatar 2022. Precisamos vencer todos os jogos que restam dentro e fora de casa. Vamos acreditar e dar o nosso apoio à equipa nacional», acreditou. Oliveira Gonçalves tem o maior registo enquanto seleccionador nacional. Levou angola em três fases finais de um CAN, e no dia 8 de Outubro de 2005 apurou Angola para o Mundial da Alemanha, em 2006. Angola esteve inserida no grupo B com as selecções de Portugal, México e Irão.

Falta quase tudo na equipa do Cuando Cubango FC. Segundo relatos chegados à nossa redacção, os jogadores daquela formação «passam fome e nem se quer têm água tratada para beber durante os treinos». O assunto também mereceu a análise ontem, 4 de Outubro, da jornalista Mirian Jay, durante o programa Prolongamento, emitido às segunda-feiras pela emissora Tv Zimbo. O Cuando Cubango FC vive uma crise após a detenção do seu presidente Atanásio Lucas José, envolvido no “Caso Lussaty”, uma situação que atira o clube das terras do progresso à sua sorte, numa altura em que as contas bancárias do presidente estão todas bloqueadas, colocando aquela formação sem logística para suportar a presente edição do Girabola 2021-22. A direcção do clube espera por uma intervenção do governo provincial do Cuando Cubango para que a equipa tenha os apoios necessários face às exigências do campeonato nacional da primeira divisão.

O jovem empresário angolano, proprietário da FOOTPRESTIGE, Edson Queiroz disse estar atento aos novos talentos que vão emergir na presente edição do Girabola 2021-22. Portanto, o empresário considera o Girabola um campeonato interessante, pelo que já terá traçado um plano de trabalho para a presente época. «Estive em Angola recentemente para resolver alguns assuntos que têm a ver com o trabalho que desenvolvermos já alguns anos. Portanto, estamos atentos aos novos talentos que despontam no futebol de formação e vamos ver alguns que vão jogar a presente edição do Girabola», disse. Na entrevista concedida ao Bola Em Campo na Rádio, emitida na Platina FM 96.8, Edson Queirós afirmou que há muitas equipas na europa com quem a FOOTPRESTIGE tem boas relações e apreciam o talento vindo de angola. «Sim, as equipas com quem temos boas relações, Benfica, Sporting, Porto e outras no Reino Unido e Itália estão atentas aos jogadores de boa qualidade vindo de angola, porém, precisamos ter calma e trabalhar mentalmente os meninos para se adotarem ao futebol europeu», revelou. Com as saídas de Zito Luvumbo para o Cagliari de Itália, Nelson da Luz para o Vitória de Guimarães, e recentemente Domingos Andrade para o Sporting de Portugal, Edson Queiroz revelou que estão previstas mais saídas até ao final da presente época. «Estamos a trabalhar para levar mais jogadores, tudo ainda está no segredo, mas asseguro que vamos levar mais jogadores à europa ainda esta época», revelou. Sobre a invasão da FOOTPRESTIGE ao mercado magrebino, o empresário disse que os egípcios têm preferência por jogadores angolanos. «Temos agora boas relações com equipas egípcias, levamos o Mabululu, Ary papel, na altura agenciado por nós, e a agora levamos o Dasfaa. Pretendemos levar mais jogadores para o futebol egípcio. É um futebol atrativo e ganha-se muito melhor do que no nosso campeonato», assegurou. O empresário mostrou-se, durante a entrevista, triste pelo facto de existirem clubes que colocam dificuldades no seu trabalho. «É triste, nós queremos somente realizar sonhos de miúdos e das suas famílias, mas há quem ainda coloca entraves ao nosso trabalho. Referimos à cedência da documentação e falta de compromisso com a palavra. Existem jogadores jovens em angola que já estariam na europa há muitos anos, mas os clubes fazem dos jogadores as suas propriedades. Mas enfim, vou me calar», desabafou. Edson Queiroz que tem desejo de ver angola a brilhar com talentos jovens provenientes do Girabola num futuro breve.