Futebol

É NOTÍCIA: Médio desejado nos palancas negras alvo de insultos no Bessa

Após a visita ao Boavista, clube que Rochinha representou antes de ingressar no conjunto vimaranense, o jogador queixou-se de ter sido alvo de ofensas que mencionavam a sua mãe, a qual morreu vítima de cancro em 2019. O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) condenou “veementemente” alegados insultos de adeptos do Boavista ao jogador do Vitória de Guimarães Rochinha, na sexta-feira passada, no jogo da 33.ª jornada da Liga Bwin. Entretanto, a irmã do luso-angolano Rochinha pronuncia-se e pede respeito: «Já ultrapassa a barreira desportiva», disse. O médio vitamarense também falou sobre o assunto que agita a imprensa portuguesa «Pela terceira vez, ouço cânticos a festejar a morte da minha mãe», disse o jogador. Em comunicado, a organização de defesa dos direitos dos futebolistas anunciou ter pedido «uma reunião ao novo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, em que abordará, entre outros temas, a violência e aumento do discurso de ódio e ataques sobre os praticantes desportivos, dentro e fora dos recintos desportivos». «O SJ condena, veementemente, mais um lamentável episódio relacionado com ofensas a profissionais de futebol, desta feita ao jogador Rochinha, capitão do Vitória Sport Clube, e à memória da sua mãe», lê-se ainda.Após a visita ao Boavista, clube que Rochinha representou antes de ingressar no conjunto vimaranense, o jogador queixou-se de ter sido alvo de ofensas que mencionavam a sua mãe, a qual morreu vítima de cancro em 2019. O encontro de sexta-feira, que abriu a 33.ª e penúltima jornada, terminou empatado 1-1, no Estádio do Bessa. Fonte Abola.pt

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É NOTÍCIA: Patrono da Escolinha Isaac de Benguela fala em patrocínio forte para Girabola

Com olhos fixados no próximo Girabola 2022-23, o presidente do Grupo Desportivo Escolinha Isaac de Benguela (GDIB) fala em condições criadas para estreia no Girabola 2022-23. Isaac Celestino esclareceu, numa conversa franca e aberta na cidade das acácias rubras, que a sua jovem equipa não vai mendigar apoios, mas afirma que está aberta a investimentos de pessoas que queiram apoior a formação recém-chegada à prova maior do futebol angolano. «Vamos jogar o Girabola sem problemas. Estamos calçados. Sabemos o que queremos. Este é um projecto sério, com apoio de todos, vamos longe. Temos patrocinadores fortes, só precisamos que a sociedade civil de Benguela esteja connosco», garantiu. Quanto à equipa técnica que deve estreiar na maior montra do futebol nacional, Isaac Celestino revelou que vai contratar um treinador experimentado da província de Benguela. «Vamos contratar, para o Girabola, um treinador conceituado, aqui mesmo de Benguela, mas ainda não podemos citar nome. No momento certo vamos divulgar», revelou. No entender do presidente, a sua equipa chega ao Girabola para competir e não para turismo. «Não vamos ao Girabola para passear, vamos para competir. Vamos apostar em jogadores jovens. Vamos fazer um orçamento equilibrado, que se encaixa no nosso perfil. Queremos fazer os nossos jogos da primeira divisão no Estádio do Municipal de Benguela. Tenho os técnicos Ernesto Baptista Sessé e Paulo Chivela como meus conselheiros. Três figuras de Benguela que me apoiaram muito na segunda divisão e conto com eles no Girabola», explicou. O clube, que foi fundado a 9 de Março de 2020, porém, a equipa sénior de futebol existe apenas há sensivelmente 9 meses, vai agora preparar a sua deslocação a Luanda, onde deve defrontar o Santa Rita de Cássia, do Uíge, no duelo que visa apurar o campeão da Segundona. A partida disputar-se-á nesta quarta-feira, 11, às 15h30, no Estádio 22 de Junho, afecto ao Interclube de Angola. Fonte: Rádio Benguela.

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É NOTÍCIA: Sérgio Traguil e Filhão chegam à Tanzânia Premier League

Depois de ter apurado o Desportivo da Lunda Sul ao Girabola, Sérgio Traguil volta a fazer história e apura o Diamond Trust Bank FC, para a próxima edição da Premier League da Tanzânia. Contratado em janeiro deste ano, o técnico português, que já orientou várias equipas em Angola, manifestou a sua satisfação por ter conseguido mais um feito na sua promissora carreira. «Obrigado a quem de mim faz treinador, os jogadores, eles é que são os maiores protagonistas, eu só mostro o caminho, esta é a pura das realidades, obrigado pelo privilégio que me dão de eu poder ter oportunidade de desfrutar daquilo que é a minha profissão, a minha paixão, e já agora por me aturarem, sou exigente, muito, primeiro comigo mesmo e depois com vocês, eu sei, até demasiado perfeccionista, muito intenso, mas é aí que reside a diferença entre o ter sucesso ou não, tenho dito, só talento não chega, se eu não for melhor que ontem, não ando cá a fazer nada, agora imaginem onde anda a minha cabeça todos os dias», disse. Nos últimos dois anos, Traguil não perdeu nenhum jogo a contar para Campeonatos. Agora com o apuramento inédito, a direcção do Diamond Trust Bank pode renovar o contrato com o ex-técnico do Kabuscorp do Palanca para a próxima época. Entretanto, o médio ofensivo angolano, Filhão, que faz parte do plantel do Diamond Trust Bank, também festejou o título e será o próximo jogador angolano a actuar na Premier League da Tanzânia.

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É NOTÍCIA: Mateus Galiano ainda pensa em jogar por mais uma época

Quatro golos em seis jogos na fase de subida, três deles nas últimas três partidas, fazem de Mateus Galiano uma das grandes figuras da época bem-sucedida do Torreense. O angolano, 37 anos, igualou o máximo de remates certeiros em Portugal, quando conseguiu semelhante marca, em 2004/05, no Casa Pia e tem uma explicação para isso.«Deve-se muito ao facto de jogar numa posição diferente. Na I Liga actuava maioritariamente a extremo. Agora tenho jogado a avançado, próximo da área, e é natural que os golos apareçam com facilidade», refere.Ainda assim, quer mais. «Não considero um grande desempenho. Claro que os golos fazem sempre falta, principalmente a um avançado, mas tive golos que não deram pontos, onde não ganhamos. Prefiro marcar, mas contribuir para vitórias», justifica. Esta promoção é a primeira na já longa carreira do dianteiro e tem um sabor diferente, depois de tantas temporadas na Liga Bwin, várias delas na luta pela permanência. «O sentimento é de extrema alegria. Quando lutas para não descer, os nervos atrapalham, mas sempre de uma forma negativa. Qualquer adversidade é uma coisa do outro Mundo. Tentar uma promoção é diferente. Estivemos sempre bastante confiantes», remata. A reforma não está no horizonte e a vontade é ficar no Oeste. «Ainda não tive abordagens do clube, quero acabar o ano da melhor maneira, com a Taça e o título de campeão da Liga 3, e depois veremos. Temos muito tempo. Porém, acredito que tenho capacidade para continuar mais um ano», sublinha. Carimbado o salto para os patamares profissionais na derradeira jornada, Mateus garante que ter falhado o primeiro “match point”, em Felgueiras, não criou mais pressão. «Depois de vencermos o Alverca ficámos com dois “match point”, como se diz no ténis, para subirmos. Falhámos em Felgueiras e corrigimos o que fizemos de errado com o V. Guimarães B. Foi totalmente merecido, numa prova muito exigente e competitiva como a Liga 3». Quando Mateus assinou pelo Torreense, a Direcção falou-lhe de um clube com gente muito bairrista, mas que o avançado só pôde verdadeiramente constatar neste último encontro, perante o V. Guimarães B. «Os directores disseram-me que a cidade se envolvia muito. Nos primeiros jogos tivemos alguma moldura humana, mas nada se assemelhou a esta partida. Com o Alverca também sentimos bastante apoio e foi muito bom. Foram ambientes de I Liga», comenta. «São os palcos ideais que qualquer atleta gosta de jogar», acrescenta o internacional angolano, que tem 14 golos em 66 jogos realizados pelos Palancas Negras. Todo direito: JA

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É NOTÍCIA: Ti Nandinho entende que Picas deve regressar a Angola e relançar sua carreira

Ti-Nandinho, proprietário da Escola de Futebol Zango, onde Picas, ex-jogador do Petro de Luanda teve o seu processo inicial de formação, falou em exclusivo à equipa de reportagem do Bola Em Campo que esteve destacada no Estádio 11 de Novembro, aquando do jogo do último sábado, 07, entre as formações do Petro de Luanda e do Wydad Athletic do Marrocos, que tem falado com o jovem Picas, que na época passada trocou a equipa angolana pelo Desportivo de Chaves, da segunda divisão portuguesa, sendo que depois acabou por ser emprestado ao Pedras Salgada, da 3ª divisão portuguesa. Ti Nandinho deixou nas entrelinhas que o internacional angolano não está bem em vários aspectos pelo nível do clube que está a representar. O formador revelou a este site que, o médio ofensivo não está bem do ponto de vista psicológico e teme que venha prejudicar a carreira do atleta. «Tenho falado com Picas e estou triste. Não é aquilo que prevíamos. Há coisas que desconheço e preciso apurar. Há um conjunto de coisas que pesam na balança, como se negociou a ida dele e, hoje, penso que não foi uma boa opção ele ter saído», disse. Ti Nandinho entende também que o melhor seria o jogador regressar a Angola para relançar a sua carreira. «Ele está lá mas está parado. Eu acho que ele devia regressar e relançar a sua carreira ou ir para um mercado mais transparente. Hoje, vejo que depois deste erro, o aspecto psicológico do Picas é degradante. E pode ser um grande prejuízo para sua carreira», apelou. Para o treinador de futebol, a ida de Picas ao futebol português não foi bem esclarecida, pelo que deixa algumas reticências, sendo que era tido como uma promessa do futebol angolano. «Existem coisas que desconheço quanto a ida dele a portugal. Mas posso dizer que não foi uma boa opção para o menino. Ele não está aonde devia estar, talvez devia regressar ao Petro de Luanda, caso haja ainda esta abertura», disse. Entretanto, aos 21 anos de idade, Picas, que deixou o Petro de Luanda, clube pelo qual representou por duas épocas, conquistou uma Taça de Angola e esteve em duas edições da Liga dos Clubes Campeões de África, 2019-2020, e 2020-21 representa agora as cores dos Pedras Salgadas da 3ª divisão portuguesa, por empréstimo do Desportivo de Chaves da Liga SABSEG.

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É NOTÍCIA: Três jogadores desfalcam o Wydad para jogo de hoje

Trata-se dos médios ofensivos Ellafi e Jaadi, ambos lesionados, e o defensivo Daoudi, que cumpre castigo disciplinar, após ver a cartolina vermelha na vitória (1-0) da sua equipa sobre o Belouizdad da Argélia, em partida da primeira “mão” dos quartos-de- final. Ellafi marcou um dos cinco golos na goleada (5-1) aplicada aos petrolíferos, em Marrocos, e Daoudi, que apontou o tento de honra na derrota consentida diante dos “tricolores” (1-2), na fase de grupos. As ausências no confronto a disputar-se hoje, às 15 horas, no estádio 11 de Novembro, foram anunciadas pelo treinador Walid Regragui, em conferência de imprensa. Em função disso, o técnico atribuiu o favoritismo ao Petro, destacando a velocidade e a eficácia do conjunto na finalização, considerando o Petro candidato a vencer a Liga. Sobre a goleada imposta ao Petro na fase de grupos, por 5-1, disse trata-se de um contexto diferente, que independentemente de vencerem a última partida será difícil dominar o rival no seu reduto. O Wydad efectuou o treino de reconhecimento ao Estádio 11 de Novembro, à porta fechada. Para atingir a esta fase, o Wydad eliminou o Belouizdad com (1-0) e igualdade (0-0), ao passo que o Petro afastou o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, com vitória (2-1) e empate (0-0).

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É NOTÍCIA: Relatório de Contas da Federação Angolana de Futebol com saldo positivo

Dados publicados pelo jornal Expansão referem que a Federação Angolana de Futebol (FAF) teve um saldo positivo no que diz respeito ao relatório de contas referente ao período 2020-21. A Federação Angolana de Futebol apresentou o maior lucro da sua história em ano de pandemia, beneficiando de um apoio extraordinário da FIFA, 1,37 mil milhões Kz, e uma descida dos custos operacionais porque não foram organizadas parte das competições oficiais e deslocações das selecções nacionais. O relatório e contas 2020 foi aprovado na última Assembleia Geral da Federação Angolana de Futebol (FAF) sem qualquer questionamento por parte dos associados, apesar de revelar uma situação financeira muito complicada, embora tenha apresentado um lucro operacional de quase 506 milhões Kz. Aconteceram dois fenómenos combinados – por um lado recebeu, excepcionalmente, da FIFA 1,37 mil milhões Kz, e por outro teve uma quebra significativa de custos operacionais, porque devido à Covid-19 as competições estiveram paradas ao nível de clubes e selecções. As competições dos escalões jovens só agora estão a retomar e não houve, a partir de Março desse ano, jogos internacionais com as selecções, que também só retomaram em 2021. Apesar deste desempenho, as contas de 2020 fecharam com um saldo negativo dos fundos próprios de mais de 500 milhões Kz, com um passivo superior a 1,1 mil milhões Kz. Este tem uma forte componente de curto prazo: 169,3 milhões ao Estado (impostos e contribuições para a segurança social), 51,8 mil milhões Kz aos trabalhadores e 613,5 milhões a outros credores, entre fornecedores correntes, empréstimos bancários de curto prazo e outros valores por regularizar, alguns já em processos de cobrança coerciva. Relativamente às dividas ao Estado, no fecho das contas de 2020, cerca de 100 milhões Kz eram relativos ao pagamento de IRT, 65,7 milhões de retenções na fonte não entregues à AGT e 2,3 milhões de pagamentos não efectuados à Segurança Social. Relativamente às dividas com pessoal, cerca de 20,4 milhões Kz relativos à rubrica de empregados, 3,9 milhões de atrasados anteriores a 2017, 21,75 milhões a membros da direcção e 5,75 milhões à equipa técnica da selecção principal.

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É NOTÍCIA: Cerca de mil polícias asseguram jogo de Sábado

Um total de mil efectivos da Polícia Nacional vão assegurar o jogo do próximo sábado, 07, entre as equipas do Petro de Luanda e do Wydad Athletic do Marrocos, com início às 14 horas, no Estádio 11 de Novembro. Adão Sebastião, Comandante do Asseguramento do Jogo, fez saber que o asseguramento da partida é de capital importância para e equipa angolana. «Toda força de segurança pública do Ministério do Interior, refiro-me certamente da polícia nacional nas suas diversas especialidades dos bombeiros, SIC bem como outras forças da polícia nacional. Assim como me refiro também das forças de coordenação e forças cooperante para que o jogo decorra com segurança, tranquilidade e de forma ordeira», assegurou. O país mobiliza-se para apoiar a equipa angolana do Petro de Luanda, que vai tentar o apuramento a uma final da Liga dos Clubes Campeões de África, edição 2021-22. www.bolaemcampo.ao

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É NOTÍCIA: Transportadora Airways da RDC faz parar Ligue-1 devido a falta de liquidez

O campeonato da primeira divisão da RDC, Ligue-1, está suspenso desde 9 de Março após a companhia aérea Congo Airways ter decedido parar de transportar clubes devido aos atrasos constantes no pagamento por parte do governo congolês. Apesar de várias reuniões realizadas entre o Ministério dos Desportos, FECOFA, LINAFOOT e os clubes para o reinício do campeonato, a situação ainda não está resolvida. O Secretário-geral da Associação dos Líderes de Clubes de Futebol do Congo (ADFCO), Maître Guy Mafúta Kabongo, referiu à imprensa daquele país que a retoma do campeonato estava prevista para o dia 20 de Abril. «Tinha tudo marcado para o dia 20 de Abril, e isto ser decidido em Conselho de Ministros na sexta-feira, 22 de Abril. Mas até agora, quase duas semanas depois, nada foi feito. E nós, clubes, estamos muito preocupados agora. Na nossa associação, ADFCO, pretendemos realizar uma reunião esta semana em Lubumbashi para tomar uma decisão. Deixamos o governo, FECOFA e LINAFOOT para assumir responsabilidades e tomar decisões. Não queríamos, nós clubes, tomar a decisão de parar. Mas aqui somos levados ao limite. Porque ficar assim sem uma decisão causa consequências danosas e financeiras que não podemos mais suportar. Levamos o público e a população para testemunhar. A boa fé dos dirigentes do clube foi suficientemente demonstrada para que o campeonato seja retomado, mas aí não podemos mais aguentar essa incerteza». O responsável conta que o governo havia garantido que já tinha disponibilizado a verba para o feito. Mas até ao momento nada foi resolvido. «Durante a última reunião entre o Ministro dos Desportos, FECOFA, LINAFOOT e os clubes, o Ministro havia indicado que os fundos já estavam disponíveis. É estranho porque depois desta última reunião com o Ministro dos Desportos, encontrámo-nos nas instalações da LINAFOOT, onde até revisámos o orçamento para baixo. E o presidente da LINAFOOT me confirmou que esse orçamento foi encaminhado à FECOFA que, por sua vez, o entregou ao Ministério do Esporte. Do nosso lado, tudo foi feito conforme solicitado», avançou. A situação tornou-se insustentável e, para esta semana, está prevista mais uma reunião entre as partes envolvidas na cidade de Lubumbashi. Entretanto, apesar da paragem do campeonato muitos clubes continuam a pagar os seus jogadores.

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É NOTÍCIA: Sporting do Bié sem verbas para sobrevivência

O Sporting Clube do Bié, um dos mais emblemáticos daquela província, debate-se com falta de dinheiro para suportar as despesas correntes, situação que pode comprometer a sobrevivência da agremiação nos próximos tempos. Num dia em que comemora 107 anos de existência (3 de Maio), o presidente do clube, Paulo Jorge Capama, em entrevista à ANGOP, diz temer pela extinção do clube, que conta com 550 atletas em formação, nas modalidades de futebol, basquetebol, andebol, atletismo, ginástica e voleibol. Desde 2018 que a instituição luta para salvaguardar os postos de trabalho de 41 funcionários, assim como pagamento de salário e prémios de jogos. Neste momento, o Sporting do Bié sobrevive apenas das receitas vindas do aluguer do seu património, designadamente o pavilhão, cine, lojas de conveniência, bombas de abastecimento de combustível e o estádio de futebol dos Eucaliptos, mas insuficientes para se manter na mais alta-roda do desporto nacional. Sem revelar montantes, o presidente Paulo Jorge Capama disse que o valor arrecadado está longe de satisfazer as necessidades que enfrentam, pois, nesta altura, têm uma dívida com os funcionários de perto de 40 milhões de Kwanzas. O clube, que já teve a equipa de futebol no Campeonato Nacional da primeira divisão (Girabola), em 1989, 2000 e 2005, tem um contrato de patrocínio ainda válido com a petrolífera Total, mas que há quatro anos não cabimenta os perto de 250 mil dólares/ano. «O contrato era de um milhão de dólares, mas reduziu-se para 250. Ainda assim há quatro anos que estamos sem esse dinheiro», lamentou Paulo Jorge Capama, que assumiu o cargo em 2016. Apesar das dificuldades financeiras, o presidente do clube, Paulo Jorge Capama, augura o regresso, a curto ou médio prazo, da equipa de futebol no Campeonato Nacional da primeira divisão, depois da sua última participação, em 2005. Para o efeito, estimou ser preciso 300 milhões de Kwanzas, para a compra de novos jogadores, asseguramento de salários, prémios de jogo e outras despesas pontuais. Disse estar permanentemente em contacto com a direcção da petrolífera Total, de quem tem recebido garantias de que, a qualquer momento, poderão receber alguns valores, situação que o deixa optimista. A equipa de futebol tem participado nos zonais de apuramento, mas tem fracassado nas suas intenções de regressar ao Girabola, muito por falta de incentivo aos atletas, sobretudo de dinheiro. O clube controla 635 sócios, mas apenas 55 pagam regularmente as suas quotas mensalmente, o que tem permitido angariar valores ínfimos que rondam os 45 mil e 500 Kwanzas. Paulo Jorge Capama realçou que continua sendo uma das suas prioridades a reunificação dos seus membros e, consequentemente, trabalhar numa campanha de angariação de novos sócios, através da atribuição de cartões de forma gratuita. O presidente do clube solicitou ajuda de toda sociedade biena e não só, para apoiarem esta agremiação, que já deu alegrias ao país, até mesmo a nível africano. Lembrou que a atleta Samba Mahula foi campeã africana de ginástica, em 2018, prova decorrida no Egipto. Conquistou o ouro na prova de tumbling e ainda duas medalhas de prata, no salto e em grupo. A outra atleta Joaquina Mahula teve três medalhas de prata na ginástica rítmica.

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