Outras Modalidades

O piloto angolano Rui Andrade está a caminho dos Estados Unidos para de 28 de Setembro a 1 de Outubro correr na ronda final da Taça IMSA Michelin Endurance Cup 2022, que vai disputar nos Estados Unidos da América. A Petit Le Mans é uma prova de 10 horas que tem lugar no circuito da Road Atlanta em Braselton, Geórgia, EUA e utiliza as regras estabelecidas para as 24 horas de Le Mans pelo Automobile Club de l’Ouest. O evento do próximo fim-de-semana será a 25.ª edição da corrida no circuito de 4.099 km de comprimento e Rui Andrade será o primeiro piloto angolano de sempre a participar. Rui Andrade está a partilhar o carro #8 Tower Motorsport LMP2 com Louis Deletraz e John Farano na prestigiada série. Estão actualmente na quarta posição do campeonato com apenas 11 pontos de diferença para o líder, com uma boa hipótese de ganhar o título.

A selecção angolana que terminou a sua participação na 48.ª edição do Mundial de Natação, que decorre em Budapeste, Hungria, ficou sem medalha, ontem, segunda-feira. O atleta Pedro Pinotes terminou a prova de cinco quilómetros, no lago Lupa Beach, e cronometrou o tempo de 1 hora e 15 segundos. O nadador, que actua no Sporting de Portugal, ficou três minutos e sete segundos distante da sua marca anterior (57: 22. 80) registada no mundial de 2017, que também decorreu naquele país europeu. Assim sendo, está concluída a participação de Angola no evento, no qual Salvador Gordo, que evolui na Suécia, foi o destaque do combinado nacional ao estabelecer o recorde nacional nos 50 metros mariposa, com o tempo de 25 segundos e 4 décimos. Integraram igualmente a Selecção Nacional, os nadadores Henrique Mascarenhas, Lia Lima e Maria Freitas. O Campeonato, que encerra no dia 03 de Julho, é líderado pelos Estados Unidos de América com um total de 45 medalhas (17 de ouro, 12 de prata e 16 de bronze). A Itália é a segunda colocada com 16 medalhas (sete de ouro, quatro de prata e cinco de bronze), seguida da Austrália, com 17 (seis ouro, nove de prata e duas de bronze). A África do Sul é o único país africano que medalhou até o momento, ocupando a 21ª posição do quadro, com uma de bronze. Fonte: ANGOP

Uma prestação de realce teve a nadadora angolana Lia Lima, na classe sénior, tendo conquistado duas medalhas, sendo uma de “ouro e outra de bronze”, nas provas dos 50 e 100 metros mariposa, em Coimbra, cidade portuguesa. O ouro foi ganho com o tempo de um minuto, quatro segundos e 74 centésimos, o bronze em 29 segundos e 35 centésimos. A prova de cariz continental disputou-se no último sábado e domingo do mês de Maio, e contou com a participação de 342 nadadores, em ambos os sexos, em representação de 54 clubes, e foi organizado pela Associação de Natação local, juntamente com a Associação Académica de Coimbra, em parceria com a Federação Portuguesa da modalidade. A evoluir no Sport Lisboa e Benfica, o feito da atleta de 20 anos, afecta ao 1º de Agosto, foi alcançado no último domingo, durante a disputa do 14.º Meeting de Coimbra referente à 33.ª edição do Torneio Internacional absoluto “Queima das Fitas”, que decorreu em dois dias na piscina de 50 metros. Lia Lima faz parte do leque de atletas angolanos cujos requisitos mínimos são exigidos pela Federação Internacional da modalidade (FINA), para disputar o Campeonato do Mundo, a decorrer de 18 de Junho a 3 de Julho próximo, em Budapeste, Hungria. A competição marcou o regresso da especialista em provas de mariposa, depois de um período de pausa devido a questões pessoais, de acordo com a nadadora.

A judoca angolana Maria Niangi (- 70 Kg) conquistou esta sexta-feira a medalha de bronze, no segundo dia do Campeonato Africano de Judo, que decorre na Argélia, ao vencer Sofia Belattar (Marrocos). Ainda ontem, as angolanas sofreram três derrotas, nos – 63 Kg. Joana Kulibala perdeu para a cabo-verdiana Carolina Delgado, e Priscila Marta diante da Tunisina Maram Jmour. Luísa José baqueou nos – 70 Kg, frente a camaronesa Zita Biami. Neste segundo dia de competição, Angola participou com três atletas masculinos, nos – 73 Kg. António Cardoso claudicou diante de Aleddine Benchalbi (Tunísia), Acácio Quifussa perdeu com Hassan Doukkali (Marrocos), e Wilson Afonso com Abelrahman Abdelghman (Egipto). Recorde-se que na quinta-feira, Edmilson Pedro conquistou a medalha de ouro para Angola.

A atleta olímpica angolana, que vive actualmente no Brasil, na cidade de Prudente, São Paulo, formou família e decidiu migrar para corridas de rua. Felismina Cavela, de 29 anos de idade, participou das Olimpíadas de Londres, em 2012, colecciona pódios na carreira e troca pistas pelo asfalto após o nascimento do prudentino Enzo. São 17 dos seus 29 anos dedicados ao atletismo. Neste período, mudanças ocorreram. A primeira envolveu 7,5 mil km, que foi deixar o país natal, Angola, e se fixar no Brasil. Já uma novidade mais recente, é a troca das provas de meio fundo para as corridas de rua. Essa alteração foi realizada no Oeste Paulista, onde ela se estabeleceu há sete anos e formou família. Felismina Cavela está em terras brasileiras desde 2012, quando ganhou um intercâmbio da Federação Angolana de Atletismo para dar continuidade aos treinamentos para as Olimpíadas. Participou da maior competição do mundo em Londres e, na sequência, a carreira passou a ter a região de Presidente Prudente como casa. «No Oeste Paulista, o objectivo foi o mesmo que o anterior, de treinar, já que daqui sempre saem os melhores. Gostei tanto da região e fiz minha família (risos)». Cavela é casada com o brasileiro Márcio Silva, também seu treinador. O companheiro nasceu em Minas Gerais, mas já havia morado em Prudente. Depois, o casal teve que mudar para Indiana, da união nasceu o prudentino Enzo, de 6 anos. A partir da chegada do filho, adaptações precisaram ser feitas na carreira. Felismina contou que a mudança das pistas para as ruas ocorreu por falta de patrocínio. «Quando me tornei mãe, fiquei sem nenhum apoio, por isso optei pela corrida de rua, para manter a mim e a minha família», disse. Nas dificuldades, ela encontrou soluções. Foi campeã, em 2018, da Meia Maratona Internacional das 3 Fronteiras, que começa no Paraguai, passa pelo Brasil e termina na Argentina. No mesmo ano, participou da Meia Maratona de Toledo, no Paraná. No ano passado, esteve apenas em três competições devido à pandemia. Conquistou o segundo lugar nas provas em comemoração aos 104 anos de Presidente Prudente e em Florestópolis (PR) e o terceiro em Manduri (SP). «A meta é tentar participar em competições de pista, se assim Deus permitir», acreditou. Na primeira competição da carreira, ela conquistou a prata durante a Copa da África Austral, na categoria júnior, em Moçambique, em 2010. Também tem na galeria medalhas nos Jogos da Lusofonia, na edição de 2014, na Índia. Esta é uma competição entre países de língua portuguesa. fonte: Globo Esporte

A selecção angolana de lutas cumpre, de 17 a 22 de Maio, a oitava participação no Campeonato Africano nas especialidades de greco-romana e livre olímpica, a disputar-se na cidade El Jadida, em Marrocos. O combinado nacional conta com nove lutadores, quatro dos quais inscritos nas duas especialidades do evento em que Angola conquistou, até ao momento, seis medalhas de bronze de 2007 a 2020. Trata-se dos atletas Armando Ntoya (70 e 72kg), António Mambu (125, 130), Jones Mabungu (79 em júnior e 82 sénior) e o capitão de equipa Francisco de Deus “Kadima” (74,77). Integram também, Igor Tumba (86), Kieto Pacheco (79), Pedro Makibi (92), Manzo Diatuka (65) e Ivu Kisungu (67). Angola estreou-se em 2007, no Egipto, onde arrebatou a medalha de bronze. Seguiu-se a presença em 2009, em Marrocos, com duas medalhas de bronze. Em 2013 esteve no Sudão, em 2014 no Egipto, na Nigéria, em 2018 (bronze), na Tunísia, em 2019 (bronze) e em 2020, na Argélia (bronze). Esta quinta-feira, o secretário de Estado para os Desportos, Carlos Almeida, entregou a Bandeira de Angola à equipa nacional, numa cerimónia realizada na Galeria dos Desportos. O responsável mostrou-se regozijado pela forma exemplar como as modalidades de lutas têm se imposto a nível internacional e pela adesão de jovens a esta modalidade. Em missões desportivas, disse, não se cobram resultados fixos, mas apelou para a concentração e empenho dos atletas, factores que considera importantes para uma participação exitosa. Por sua vez, o presidente da Federação Angolana de Lutas, Mvemba Mambuanzi, informou que o grupo fez uma preparação aturada o que lhe confere a capacidade de lutar por medalhas nas provas a que forem inseridos. Salientou ser uma competição onde os países do Magreb, como por exeme que o objectivo é medalhar. A selecção nacional viaja de forma repartida. Uma parte esta sexta-feira e a outra no dia 18. Todo direito: Angop