Futebol

Manuel Quitadica “Docas”, presidente do Bravos do Maquis, já começou a perspectivar a próxima época 2022-23, cujo mote passa por figurar o clube entre os três primeiros da tabela classificativa, aliás, um sonho que tem sido adiado época pós época, devido a fraca prestação da sua formação. O presidente, que assegurou já a permanência do técnico Zeca Amaral, disse à ANGOP que está no mercado estrangeiro em busca de pelo menos quatro reforços para preencher alguns sectores, onde a equipa treinada por Zeca Amaral apresentou grandes debilidades. Manuel Docas disse também que alguns jogadores deixam o clube do leste por opção própria, ao passo que outros não entram para as contas da sua direcção para próxima época 2022-23. Nesta linha, os defesas Amaro, Wiwi e os médios Filipe e Sidney, futebolistas com prestação regular na temporada finda, rescindiram os seus contratos com a “turma” do Bravos do Maquis, quinto classificado do último Girabola. A equipa do Moxico goza de boa saúde financeira, pós tem garantias do seu patrocinador de (Um milhão e quinhentos mil dólares norte-americanos), disponibilizados pela SODIAM, subsidiária da ENDIAMA E.P. Depois da 5ª posição alcançada na época 2021-22, recém-terminada com 46 pontos, os maquisardes vão começar a pré-época em Luanda, com os indispensáveis exames médicos, sendo que a última fase do estágio termina em Benguela, com alguns jogos de controlos.

José Pierre Vunguidica renovou o seu contrato com o clube Unterhaching que compete na 3.ª divisão do futebol alemão. O contrato do internacional angolano tem a duração de mais duas épocas. Vunguidica, de 32 anos de idade, já representou os Palancas Negras em fases de qualificação ao Campeonato Africano das Nações (CAN), bem como em outras provas de apuramento, sem qualquer registo de golos. O jogador, que por várias vezes representou os Palancas Negras, na era com os treinadores Oliveira Gonçalves e Romeu Felimon, manifestou à redacção do Bola Em Campo o desejo de regressar à selecção nacional, caso venha ser chamado por Pedro Gonçalves, que orienta a selecção AA, que está a competir nas eliminatórias de acesso à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), 2023, que se vai disputar na República da Costa do Marfim.

É um desejo já expressamente manifestado por várias vezes pelo técnico nacional Pedro Gonçalves em poder contar com o médio franco-angolano Randy Nteka, que cumpre a sua primeira época na LaLiga, ao serviço do Rayo Vallecano. Em meados de 2021, Pedro Gonçalves fez um périplo por alguns países europeus a fim de tentar convencer vários jogadores com ascendência angolana ou até mesmo nascidos em Angola a jogarem pelos Palancas Negras. Na missão com cunho patriótico, Pedro Gonçalves chegou a conversar com vários jogadores, dentre eles o médio Randy Nteka, que terá deixado nas entrelinhas o desejo de actuar pela selecção nacional, porém, deixou claro que precisa primeiro conquistar o seu espaço na equipa espanhola, que acabara na altura de regressar à primeira divisão do futebol espanhol, época 2021-22. Randy Nteka tem outro problema que se prende com a falta de documentação angolana que lhe permite ter o passaporte nacional. Pelo que apurou este Portal, o jogador pode mesmo reforçar os Palancas Negras num futuro próximo. Segundo fonte deste Portal, junto da Federação Angolana de Futebol, conta que a elevada burocracia tende a ser o calcanhar de aquiles, para inserção de vários jogadores para selecção angolana, processos como de Mbala Nzola, Jeremie Bella, Hélder Costa e Afimico Pululu, que são os mais recentes exemplos da morosidade até a inclusão dos atletas. Assim sendo, nos próximos tempos se saberá de forma oficial da vinda ou não do jogador, pelo que, só depende do jogador que pediu um período para reflectir sobre o seu desejo de representar o país. Randy Nteka apontou na época recém-terminada, na LaLiga, 4 golos pelo emblema do Rayo Vallecano.