Futebol

É NOTÍCIA: Alexandre Santos ainda faz “caixa alta” na imprensa sul-africana

Vários meios de comunicação social ligados ao desporto na África do Sul continuam reagir a eliminatória do Mamelodi Sundowns e a passagem, talvez inesperada, do Petro de Luanda. Por altura da viagem da equipa tricolor à cidade de Joanesburgo, o técnico português Alexandre Santos, que orienta o clube tricolor, foi muito solicitado pela imprensa sul-africana antes e depois da partida que deu o apuramento a formação angolana para as meias-finais da Liga dos Clubes Campeões de África 2021-22. Alexandre Santos fez saber que o segredo do sucesso está ligado ao estudo minucioso dos adversários que até ao momento defrontou. «A maneira de jogar do Sundowns não é a mesma do Zamalek ou outro time, porque cada equipa tem a sua própria filosofia de jogo e diferentes conjuntos de jogadores. Acho que os Sundowns são semelhantes a nós. Fizemos um estudo de todas as equipas que defrontamos até ao momento», disse. Para Alexandre Santos, às vezes o estilo de jogo do Mamelodi Sundowns se parece com o do seu Petro e isso terá ajudado na abordagem do jogo. «Às vezes somos parecidos, mas jogamos bem nas áreas amplas, enquanto os Sundowns jogaram muito nas áreas intermediárias. É incrível como eles conseguem colocar a bola entre as linhas. As equipas com quem jogamos no norte da África, Wydad e Zamalek jogam com mais largura e mais capacidade de colocar a bola em áreas amplas. É a grande diferença entre nós», explicou. O técnico português revelou que o segredo esteve numa boa postura defensiva a partir da zona intermédia, na partida contra o Mamelodi Sundowns. «Com as outras equipas não precisamos defender tão bem como contra o Sundowns, se não fizéssemos um grande trabalho no meio-campo teríamos perdido em Luanda e na África do Sul», revelou. O número um da formação petrolífera contou aos jornalistas que sempre quis defrontar o Mamelodi e explicou do porque. «Quando vi as últimas oito equipas antes do sorteio falei com o Gilberto e disse que gostaria de ir para a África do Sul porque acho o Mamelodi Sundowns um grande time para defrontar. O Sundowns gosta de jogar a partir do goleiro e a defesa, o que nós também gostamos. Sabemos que seria uma boa luta e um bom quartos-de-final, mas estávamos prontos para qualquer um porque todas as equipas são fortes», contou. Santos valorizou a qualidade de todas as equipas que estiveram na Liga dos Campeões até ao momento, tendo realçado também o nível competitivo da prova. «Nesta competição africana, o nível é inacreditável, o nível dos jogos aqui na Liga dos Campeões, este é um dos melhores futebol do mundo, os quartos-de-final foram grandes jogos, equilíbrio e táctico. Chegar em segundo ou terceiro (na fase de grupos) não é sinal de que as coisas seriam mais fáceis ou mais difíceis para qualquer equipa, não é um sinal». O Petro de Luanda vai defrontar o Wydad Athletic do Marrocos, jogo marcado para o próximo dia 6 de Maio, no Estádio 11 de Novembro, às 17 horas, para a primeira mão das meias-finais.

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É NOTÍCIA: Caf suspende árbitro ”VAR” do jogo Al Ahly vs Raja

Mehdi Abid Charef, árbitro argelino que esteve no Vídeo-árbitro na partida da primeira mão dos quartos-de-final entre as equipas do Al ahly do Egipto e o Raja Casablanca do Marrocos, um jogo ganho pelos egípcios por (2-1), foi suspenso pelo Comité de Árbitros da Confederação Africana de Futebol (CAF). Charef é culpado por enganar o árbitro congolês Jean Jacques Ndala, que apitou um penálti por, supostamente, a bola ter ido à mão de um defesa do Raja Casablanca. Entretanto, depois de analisado, o Comité de Árbitros da CAF entendeu que claramente a bola bateu no braço do jogador. O VAR prendeu o árbitro congolês e ofereceu-lhe um plano de acção enganosa para que ele concedesse um penálti ao clube do Cairo, contra a formação marroquina, enquanto o melhor plano, o da TV, fosse deixado de lado. Mehdi Abid Charef foi suspenso provisoriamente e deverá apresentar-se ao Comité de Disciplina da CAF nos próximos dias. www.bolaemcampo.ao

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É NOTÍCIA: Alexandre Santos diz ‘sim’ à renovação mas com valores altos

O Bola Em Campo sabe que a direcção do Petro de Luanda resolveu refazer o contrato do técnico português por mais uma época, até maio de 2023, devido aos últimos dias que terão feito aumentar o valor de mercado do treinador que está ser equacionado como provável técnico do Kaizer Chiefs da África do Sul, que está sem treinador actualmente. Entretanto, este Portal apurou também que a direcção de Tomás Faria aumentou o ordenado do treinador duas vezes mais, tornando-o o segundo treinador mais bem pago do futebol nacional, superado apenas por Serdan Vasileviç, que orienta a equipa do 1º de Agosto. Assim sendo, apuramos, de igual modo, que a cláusula de rescisão de Alexandre Santos subiu duas vezes mais. Estima-se agora em 50 mil dólares norte-americanos. No contrato, ficou também esclarecido que caso haja interesse de um outro clube que agrada o técnico português, às duas partes vão analisar a favor do interessado. O treinador português de 45 anos chegou nesta época (2021-2022) ao Petro de Luanda, e nesta altura encontra-se a orientar a equipa em três importantes competições: Girabola, Taça de Angola e Liga dos Campeões Africanos de Futebol. No Campeonato Nacional, o Petro segue na liderança com o melhor registo dos últimos 20 anos do Girabola e na Liga dos Campeões, e protagonizou um dos maiores feitos de sempre da história do futebol nacional, ao se qualificar às meias-finais da prova, 21 anos depois.

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É NOTÍCIA: Petro perto de chegar aos milhões. Já são 875 mil dólares

Segundo uma matéria publicada pelo único jornal periódico do país, nesta terça-feira, 26, (Jornal de Angola), calcula que a direcção do Petro de Luanda, na condição de finalista, já embolsa 875.000, pagos pela Confederação Africana de Futebol (CAF), pela presença nas meias-finais da Liga dos Campeões, depois de ter eliminado, sábado passado, dos quartos-de-final, o Mamelodi Sundowns da África do Sul. Este valor soma-se aos já 550 mil da fase de grupos e 650 mil  dos quartos-de-final. Caso chegue à final o prémio reservado é de 1 milhão e quinhentos mil dólares e, em caso de chamar a si o título, que está em posse do Al Alhy, arrebata dois milhões e meio. Para que o Petro consiga atingir competitivamente estas fases posteriores e erguer o troféu, necessita, além do seu desempenho em campo, do apoio de todos, conforme apelou o presidente de direcção, Tomás Faria. O Petro de Luanda defronta já no dia 6 de maio, o Wydad Athletic do Marrocos para a primeira mão das meias-finais, sendo que o jogo de resposta acontece no dia 13 do mesmo mês, no Estádio Mohammed V, em Marrocos.

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É NOTÍCIA: Empresário de Depú confirma interesse do Petro pelo avançado

Como o Bola Em Campo já havia noticiado o desejo do Petro de Luanda em contar com o avançado Laurindo Depú, que rescindiu o seu vínculo contratual com o Sagrada Esperança da Lunda Norte, eis que o empresário do jogador, António Coloio, em entrevista exclusiva à Rádio Cinco, confirmou o interesse da direcção tricolor pelo avançado de 22 anos. António Coloio lembra que o Petro de Luanda já havia feito um primeiro contacto quando o avançado representava ainda o Recreativo da Caála, na época 2020-21. «Sempre houve vontade máxima do Petro de Luanda levar o Depú, mesmo antes quando o jogador esteve no Recreativo da Caála. Temos sim, proposta do Petro de Luanda», revelou. António Coloio fez saber que, para além do Petro de Luanda, outras propostas continuam a chegar do futebol europeu. «Temos grandes clubes da europa que querem contar com o Depú, e nunca pusemos de parte, tanto o interesse do Petro de Luanda como de outros clubes», disse. Laurindo Depú, actual melhor marcador do Girabola 2021-22, está em fase de recuperação em Portugal, depois de ter sofrido uma operação cirúrgica no pé esquerdo. O Bola Em Campo sabe ainda que o Vitória de Guimarães havia feito uma proposta para levar Depú, mas este e o seu empresário recusaram a proposta do emblema da primeira liga portuguesa “Liga Bwin “.

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É NOTÍCIA: Angolano do Benfica está ‘depressivo’ por insultos racistas

Sandro Cruz: «Quando estás em depressão parece que nada faz sentido. Estou numa fase má» Jovem defesa do Benfica B revela estar a atravessar uma fase difícil a nível pessoal, uma semana depois de ter sido alvo de insultos racistas Sandro Cruz, defesa-esquerdo do Benfica B, revelou estar a atravessar uma fase difícil a nível pessoal, que lhe retirou parte do gosto pelo futebol. «Infelizmente não estou a conseguir desfrutar ao máximo do futebol… não me sinto bem, nem feliz porque a nível mental não estou no meu máximo, por mais talento que tenhas quando estás em depressão parece que nada faz sentido… estou numa fase má, mas estou a trabalhar para melhorar», disse o jovem defesa encarnado, de 20 anos, numa publicação no Twitter. Todo direito: Record pt.

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É NOTÍCIA: Alexandre Santos no radar de gigantes sul-africanos. Kaizer Chiefs está atento ao técnico português

Depois da passagem às meias-finais, frente ao Mamelodi Sundowns, o técnico português concedeu uma importante entrevista ao site sul-africano Dayli Sun, onde, dentre vários assuntos, abordou o desejo de vir a orientar uma das principais equipas da DSTV Premiership, caso haja interesse no seu trabalho. Alexandre Santos começou por elogiar a beleza de Mzansi, uma cidade que, segundo o técnico português, nunca tinha antes conhecido. O mentor da ‘orquestra’ que deu a inédita passagem ao clube tricolor, diante do poderoso Mamelodi Sundowns, está ser observado por vários clubes da África do Sul. O facto de ter levado a melhor sobre seus os homólogos Manqoba Mngqithi e Rhulani Mokwena com suas tácticas em ambas as mãos, garantindo uma vaga nas meias-finais, fez com aumentasse ainda mais o valor de mercado do técnico português antes desconhecido. Entretanto, Santos foi questionado se estaria aberto a se juntar a um dos grandes clubes do país, como o Kaizer Chiefs, sendo que o Amakhosi, denominação do Kaizer Chiefs, está sem treinador, depois da demissão de Stuart Baxter, após uma série de maus resultados. «Nunca tinha estado na África do Sul. É a primeira vez. É inacreditável. Este é um país incrível, sempre ouvi, mas nunca vi com meus próprios olhos, mas agora vi a organização, as instalações e tudo mais. Este país tem tudo para ser um dos mais fortes de África. Mas para mim, no momento estou feliz por trabalhar no Petro. E, claro, sei que o futuro de todos os treinadores não está garantido», disse. Questionado sobre a boa época que está a desenvolver quer do campeonato doméstico como nas competições africanas, Alexandre Santos fez saber que até ao momento a equipa que dirige apenas tem duas derrotas em todas as competições. «Perdemos apenas duas partidas nesta temporada, mas sei que uma ou duas derrotas podem mudar muitas coisas. Mas eu gostaria de trabalhar na África do Sul, quero trabalhar em qualquer país onde as pessoas acreditem no meu trabalho. O Petro actualmente acredita no meu trabalho, mas quem sabe o que pode acontecer!» O treinador, que está a cumprir a sua primeira época no futebol angolano, está a caminho de fazer história no futebol angolano, caso venha vencer o Girabola 2021-22, bem como a Liga dos Clubes Campeões de África.

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É NOTÍCIA: Mamelodi recebe oferta de 2 milhões de euros por Peter Shalulile

Com 25 golos marcados na DSTV Premier League da África do Sul, ao serviço do Mamelodi Sundowns, o namibiano Peter Shalulile tem despertado interesse de vários emblemas europeus. A imprensa sul-africana refere que a direcção Masadwana recebeu uma proposta de 27 milhões de Rands, perto de dois milhões de euros. Uma oferta que foi rejeitada pelo Mamelodi Sundowns. Segundo relatos, a estrela do Mamelodi Sundowns, Peter Shalulile, já recebeu ofertas de equipas africanas “rivais” e de clubes europeus. Outras informações referem, no entanto, que as ofertas recebidas da Europa são de ligas menos cobiçadas e não seria um passo à frente na carreira de Shalulile.

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É NOTÍCIA: Roque Sapiri atira a toalha ao tapete e refere que é sempre o único a falar quando tudo vai mal

Após a derrota em casa frente ao Interclube, por (2-1), para a 26ª jornada do Girabola, o técnico do Sagrada Esperança, Roque Sapiri, deixou nas entrelinhas que dá como perdida a luta pelo título. O jovem treinador, em entrevista à Rádio Cinco no final do jogo, disse que apesar de tudo acredita na sua equipa. «Infelizmente não vencemos. Mas não vejo motivos para desacreditar a minha equipa. Acredito que jogámos a um bom nível. Mas não sei se ainda conseguimos chegar ao título. Mas é esta equipa que é campeã. Infelizmente sou sempre a única pessoa que aparece para responsabilizar àquilo que é a realidade da equipa», disse. O Sagrada Esperança, que apesar da derrota continua na segunda posição com 56 pontos, vai agora lutar para garantir a segunda posição do campeonato nacional da primeira divisão, vulgo Girabola. Recorde-se que os Lundas são os detentores do título do Girabola e têm, também, o registo do melhor marcador da presente edição do Girabola, que é Laurindo Depú, que está em rescisão de contrato.

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É NOTÍCIA: Ex-técnico do Recreativo da Caála faz revelações “mesquinhas” sobre futebol angolano

«Em Angola, queria trabalhar à noite e falhava a luz, só de velas. Estive cinco dias sem tomar banho, a lavar-me só com o creme do corpo». A lição de vida sobre partilha que um pequeno grupo de crianças mutiladas pela guerra lhe deu, em Angola, levou Jorge Paixão, de 56 anos, a abraçar causas sociais, não só em África como na China. O treinador português, que lidera a equipa do Rayon Sports, no Rwanda, fala sobre essas experiências fora de Portugal, mas também da sua passagem no sítio certo mas à hora errada pelo SC Braga. Da Madeira foi treinar o Recreativo do Caála, de Angola. Como surgiu essa oportunidade? Recebi uma chamada do Carlos Janela, que era empresário e tinha sido também director de clubes. O Caála procurava treinador e veio a Portugal entrevistar cinco treinadores. Dos cinco que entrevistaram, eu era o único que ainda não tinha treinado ligas profissionais. Mas eu já fazia um documento do meu trabalho, como se fosse o meu bilhete de identidade, e quando fui à entrevista, no Hotel Sheraton, levei esse dossiê. Estava lá o meu modelo de jogo, como treinava, como organizava, todo o meu trabalho. Conversámos e o presidente disse-me no final da entrevista: “Mister, gostei muito de falar consigo. Tenho de lhe dar os parabéns, você foi o único treinador que trouxe alguma coisa para nós vermos”. Passados dois dias ligaram-me a dizer que eu tinha sido o escolhido. O que o levou a aceitar?O desafio era giro e eu nunca tinha treinado uma liga profissional, nunca tinha tido a oportunidade, porque não tinha empresários, nunca andei nos meandros, nunca andei pela rua escura, andei sempre pela rua clara, nunca andei a ligar para diretores a dizer que queria treinar, nunca fui ver jogos de colegas meus quando eles estavam na corda bamba. Nunca andei a proporcionar encontros nas alturas certas, nunca me vendi a ninguém, nunca me prostitui, por assim dizer. Quando fui para Angola, era uma grande oportunidade, porque ía para um país estrangeiro, com um contrato muito bom financeiramente, nada a ver com o que ganhava aqui. Sentiu um grande choque quando aterrou em Angola?Enorme. A guerra não tinha acabado há muito tempo, passei muito mal, mas gostei muito. O primeiro choque foi quando cheguei e vi uma cidade parcialmente destruída. Huambo.Sim, Huambo. Para ter uma ideia, as pessoas foram mostrar-me uma casa para habitar e a entrada do prédio tinha um buraco de uma bomba, não havia porta, não havia nada, era um buraco. Começamos a subir as escadas e era aos saltinhos, porque faltavam degraus. Não podia viver ali. Fui para um aparthotel onde vivíamos todos, jogadores incluídos. Não me sentia muito confortável porque parecia que estava a controlar os jogadores a toda a hora. Levaram-me depois para outro local que não era mau, mas tinha algumas dificuldades. A seguir fui viver para o hotel Ritz do Huambo, que de Ritz só tinha o nome. Então?Eu estava no 3.º andar e todos os dias tinha de ir pelas escadas porque não havia luz para o elevador; limpavam-me o quarto de 15 em 15 dias. E era um hotel novo. A seguir encontrei uma casa e fui viver para lá com o adjunto Nuno Guia e o fisioterapeuta. A casa era uma moradia antiga, na zona alta do Huambo, mas ainda se viam os buracos das balas nas paredes. Resumindo, eu não tinha água a maior parte das vezes, nem luz. Acabava o combustível do gerador muitas vezes quando estávamos a trabalhar à noite e tínhamos de acender uma vela. Todo direito: Jornal Expresso.

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