É NOTÍCIA: Direcção do Petro aguarda parecer do governo para arranque das obras na Cidadela Desportiva

A direcção do Petro de Luanda, que em círculo fechado manifestou o desejo de ficar com o Complexo da Cidadela Desportiva, em 2022, até ao momento aguarda a decisão do governo angolano para arrancar com as obras de requalificação da Cidadela Desportiva, soube o Bola Em Campo de fonte ligada ao processo. Em caso do aval favorável do executivo angolano, a Sonangol, detentora do mais titulado do futebol nacional, já tem o plano de financiamento de reestruturação de todo complexo desportivo, confirmou a nossa fonte. A direcção do Petro de Luanda pretende ficar com a gestão da Cidadela Desportiva, a par do que acontece em vários países do mundo, como por exemplo o Estádio de Sanciro, em Itália, que o governo cedeu há muitos anos ao AC Milan e ao Inter de Milão. No Egipto, o Estádio Internacional do Cairo está cedido ao Al ahly e o Zamalek, razões de sobra que fazem com que a direcção do campeão nacional pretenda ficar com o mítico Estádio da Cidadela Desportiva, que está há mais de 10 anos sem receber partidas internacionais devido ao péssimo estado da parte de toda a sua estrutura. A direcção do Petro de Luanda, por via da Sonangol, acredita numa resposta favorável do governo, pelo que está já delinear o projecto de gereciamento do complexo que visa trazer receitas ao clube tão logo se concretize o desejo daquela direcção. Inaugurado em Junho de 1972, o estádio, localizado no distrito urbano do Rangel, em Luanda, apresenta uma imagem interior e exterior que põe triste a todos a quanto testemunharam de perto, ou acompanharam à distância, via rádio e televisão, os maiores “trumunos” (jogos) do nosso futebol. Reinaugurado a 10 de Dezembro de 1981, por ocasião do extinto Jogos dos Países da África Central, em que Angola se mostrou ao mundo como uma nação sedenta de desporto, o estádio já sofreu algumas obras de benfeitorias. Todavia, o projectado Complexo Desportivo nunca chegou a ser concluído, sendo que parte dos edifícios de apartamentos ficou por acabar, durante anos. Na sequência, foram marginalizados e posteriormente interditados.

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