Destaque

Pesquisas feitas pela redacção do Bola Em Campo dão conta de que o actual presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), Artur de Almeida e Silva, poderá candidatar-se para um terceiro mandato na FAF. O anúncio da candidatura oficial de Artur de Almeida e Silva está ser desenhado e a qualquer momento será anunciado oficialmente à imprensa nacional. O Bola Em Campo sabe que o actual elenco da FAF goza da simpatia do Presidente reeleito da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), Gianni Infantino, e por isso tudo pode estar mais fácil para Artur de Almeida, já que o órgão reitor do futebol mundial entende que o actual elenco da FAF está a fazer uma importante reestruturação no futebol angolano quer a nível administrativo como técnico. Sobre isso não é tudo. A redacção do Bola Em Campo apurou, também, que a FIFA tem um investimento de 12 milhões de dólares para as Federações filiais, sendo que Angola não se beneficiou ainda da metade deste valor, daí que a FIFA prefere que seja a actual Federação a dar continuidade do trabalho até aqui desenvolvido. O valor pode ser consultado no site a que tivemos acesso https://www.fifa.com/football-development/fifa-forward/impact-map Deste valor, o elenco da FAF pretende não só massificar o futebol feminino, mas o escolar e reabilitar o Centro de Treinamento apreendido pelo Estado Angolano ao SL Benfica, situado nas imediações do Sequele, que no futuro servirá para as selecções nacionais de futebol. Por este facto, parece que bons ventos continuarão a soprar o elenco de Artur de Almeida e Silva, que partilha as presidências da COSAFA e das Federações de Países de Língua Oficial Portuguesa, cujas nomeações foram feitas no meio e no final do ano de 2022, em Botswana e Portugal, respectivamente. As eleições na Federação Angolana de Futebol podem acontecer no final deste ano ou princípio de 2024 e, caso Artur de Almeida e Silva vença as presidenciais na FAF, ficará até ao ciclo Olímpico 2024-2028.

O queniano Isaac Chebuyo e o ugandês Moses Kibet são os favoritos à conquista da II edição da Meia Maratona Internacional da Paz, a disputar-se no dia 4 de Abril, em Luanda, com a participação de 664 fundistas, em ambos os sexos. Chebuyo, vencedor da primeira edição, com o tempo de 1h:03min.17 segs, terá a concorrência do estreiante ugandês, Moses Kibet, cujo registo é de 1:00.59, batido em 2019 na Meia Maratona de Praha, República Checa. Apresentada nesta quarta-feira, em conferência de imprensa, a prova tem como favoritos nacionais Avelino Sanganhale, representante do grupo Okulupuca, e António Teko, da equipa Bichos do Mato. Considerados atletas revelação, ambos destacaram-se na Meia Maratona de Lisboa, no último dia 12. Avelino Sanganhale ficou no 24º lugar, com o tempo de 1:05.27, enquanto António Teko terminou em 27º, com 1:05.31, num universo de 70 fundistas. Na classe feminina, o favoritismo recai para a etíope, Birtukan Workineh Belay, com a marca de 1:09.11, obtida na Meia Maratona de Getafe (Espanha) em Janeiro de 2022. Neste sector, destaca-se, igualmente, a brasileira Maria Moraes (1:17.45) e a boliviana Salome Gutierrez (1:07.10). Organizada pela CRDS eventos, para saudar o 21º ano de paz, a assinalar-se no dia da prova, a 4 de Abril, conta-se 664 concorrentes inscritos entre atletas de elite, federados e populares. Entre os fundistas de elite destacam-se 48 estrangeiros provenientes do Quénia, Etiópia, Uganda, Bahrein, Bolívia, Uruguai, Brasil e Estados Unidos e mais 10 angolanos. O tiro de largada acontecerá no hotel Diamante. A corrida de 21.0975 km passará pela rua das Kipakas, Avenida 4 de Fevereiro, Avenida Mortala Mohamed, Farol Velho da Ilha de Luanda, Avenida Agostinho Neto (Chicala) e termina na Praça da República (Mausoléu).

Técnicos angolanos vão poder integrar a Comissão de Especialistas da Região 5 do Conselho Superior dos Desportos da União Africana, segundo garantias dadas à ministra da Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, por Stanley Mutoya, director executivo da referida região que compreende a zona austral do continente. A ministra angolana recebeu o responsável tswanês em audiência ontem, 13, na Galeria dos Desportos e, com que, discutiu as políticas desportivas, traçou linhas mestras para melhorar o posicionamento de Angola e perspectivou as dinâmicas de intervenção no movimento desportivo na região. De acordo com a governante angolana, foram também abordadas as taxas e as obrigações financeiras junto à entidade regional. «Aproveitamos esta singular oportunidade para manifestar a nossa preocupação em relação à composição da Comissão de Especialistas, na qual vão fazer parte os secretários permanentes dos países membros, figura que a nossa actual estrutura não contempla, razão pela qual cria barreiras à nossa participação naquela estrutura. Recebemos da parte do director executivo o conforto de que podemos, no plano interno, trabalhar para enquadrar a nossa participação a nível de directores nacionais», disse a antiga capitã da selecção nacional. A presença, no país, de Stanley Motoya, visa informar à ministra sobre a estrutura, funcionalidade e programas concebidos pela região. «Discutimos o historial do desporto em África e, de modo particular, na região austral do continente, a estrutura, funções e o papel dos ministros e órgãos da nossa organização. Fazemos isso sempre que há a nomeação de um novo ministro dos desportos; Informamos como funciona a Região 5 para que esteja em condições, de colaboração com os outros ministros, poder tomar as melhores decisões para o desenvolvimento do desporto na região», explicou, depois de agradecer a recepção merecida. Motoya realçou a importância da missão a Angola. «Este exercício é importante, porque dá aos ministros a oportunidade de estarem alinhados os programas, não só da região, mas a nível do continente». O principal evento da região são os jogos desportivos, cuja próxima edição, em 2024, decorrem em Moçambique. Angola acolheu-os em 2016 e voltará a acolhê-lo no quadro da rotatividade, em 2036.

A província de Luanda tem condições em infra-estruturas para acolher o torneio Pré-Olimpico de andebol sénior feminino, que pode disputar-se de 10 a 12 de Outubro próximo, no pavilhão multiusos do Kilamba. A informação foi prestada à imprensa, neste domingo, pelo vice-presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), Domingos do Nascimento, no final da inspecção de dois dias feita pela CAHB em recintos desportivos, hospitais e hotéis. «Angola reúne as condições exigidas para esta prova. Agora vamos esperar pelo relatório do Comité Executivo da CAHB, nos próximos dias», reiterou. Afirmou que, ainda que a CAHB recomende algumas alterações, dará tempo de resposta sem constrangimentos organizacionais. Já a inspectora do órgão reitor do andebol no continente, Issa Sy, referiu ter feito de forma completa o seu trabalho em três dias em Angola e que fará o relatório final a ser entregue ao Comité Executivo. A comitiva africana visitou o Hospital Geral de Luanda, o complexo hospitalar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento e a clínica Sagrada Esperança. Sábado, no primeiro dia de trabalho, durante sete horas a delegação esteve no pavilhão do Kilamba, complexo turístico Dream Space, nos hotéis Victória Garden, HCTA, Palmeiras e Béu Mar, todos a sul de Luanda. No cômputo geral foram vistoriados sete unidades hoteleiras ao arredor do pavilhão Multiusos do Kilamba, palco da prova, que contará com as selecções de Angola, Camarões, Senegal e Congo. Trata-se da terceira vez que Angola irá acolher o torneio Pré-Olímpico, depois das edições de 2006 e 2015, respectivamente no pavilhão da Cidadela. Angola já disputou os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996), Sidney (2000), Atenas (2004), Beijing (2008), Londres (2012), Rio de Janeiro (2006) e Tóquio (2020).

Dezenas de crianças de três clubes de futebol não federados da província de Benguela receberam, neste sábado, 4 de março, várias bolas, no âmbito do projecto “Ela Tem a Bola Toda”, encabeçado pelos jornalistas Mírian Jai e António Correia e apadrinhado pela Casa Militar do Presidente da República. Depois da província do Huambo, onde se deu a abertura da iniciativa de dimensão nacional e que, através da distribuição de bolas, pretende incentivar a prática desportiva nas comunidades, a terra das acácias rubras foi o palco escolhido. Nesta província, as escolas de futebol seleccionadas aleatoriamente para beneficiarem das bolas foram Crocodilos da Catumbela, Unidos do Chingoma e Marítimo da Goa, agremiações que enfrentam inúmeras dificuldades, mas que, com esta acção que tem o apadrinhamento da Casa Militar do Presidente da República, vêem um dos problemas minimizados, isto é, o aumento do número de bolas, o que vai permitir que cada um dos três clubes possa garantir a interacção de vários atletas com bolas em sessões de treinamento. Num dos campos pelados da zona periférica de Benguela, os dois jornalistas contaram com o apoio do Governo Provincial, que se fez representar pelo chefe de departamento da juventude e desportos, João Gabriel, e da Associação Provincial de Futebol de Benguela (APFB), por via do seu presidente Júlio Brito, que realçaram a iniciativa e sublinharam o impacto que terá na “vida” dos clubes contemplados. A selecção aleatória das escolas, responsabilidade exclusiva dos responsáveis do projecto, foi outra nota de realce nos discursos dos dois dirigentes. A Jornalista mentora do Projecto “Ela Tem a Bola Toda”, Mirian Jai, deu a conhecer o alcance da iniciativa que é “caracterizada por várias fases, sendo a primeira esta que, por enquanto, limita-se à distribuição de bolas, realçando que também está a ser uma fase de conhecimento profundo da realidade dos clubes que desenvolvem o desporto nas comunidades, ocupando tempos livres e de lazer de crianças, adolescentes e jovens. Por meio deste conhecimento, será possível implementar as fases subsequentes, em que haverá distribuição de outros materiais desportivos de várias modalidades, como andebol, basquetebol, lutas, xadrez e futsal, só para citar estas”, garantiu. De acordo com o director executivo do projecto “Ela Tem a Bola Toda”, o também jornalista e chefe da redacção desportiva da TV Zimbo, António Correia, a próxima paragem, que será a terceira desde o lançamento no Huambo, deve ser o Bié, onde entes parceiros já se movimentam para viabilizar a acção. “O “Ela Tem a Bola Toda” perfila-se como uma iniciativa de incentivo e massificação desportiva aberta a parcerias, desde que os interessados aderem no espírito da filantropia e amor pelo desporto comunitário”, disse o coordenador.

Os clubes de futebol que há cinco anos viram terminado o apoio da petrolífera estatal Sonangol voltarão a beneficiar, ainda este ano, por orientação do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo. A informação foi prestada, nesta quinta-feira, à imprensa, no Lubango, pelo coordenador das associações dos clubes beneficiários do patrocínio da Sonangol e presidente do Benfica do Lubango, Jacques da Conceição. Trata-se do Sport Lubango e Benfica, Sporting do Bié, Atlético do Namibe, Académica do Lobito, Sporting de Cabinda e Académica do Soyo, este último deixou de existir. Neste número de clubes, não se enquandra o campeão nacional Petro de Luanda, que sempre foi suportado pela instituição petrolífera. Falando em conferência de imprensa, no Lubango, afirmou que houve um hiato em relação aos patrocínios desde 2018, altura em que alguns clubes receberam a última prestação, embora outros dois que ainda hoje militam na primeira divisão, nomeadamente o Sporting de Cabinda e a Académica do Lobito tivessem recebido ajuda até 2019. Acrescentou que as subsidiárias e o órgão que zelava pelos clubes patrocinados pela Sonangol, a Área de Cooperação Social, na altura não justificaram a razão da cessação. Explicou que a situação complicou-se com a extinção da área de Cooperação Social na Sonangol e o surgimento da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG). Acrescentou que os clubes patrocinados pela Sonangol, a 18 de Agosto de 2021 dirigiram uma carta à Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), a Concessionária Nacional de Combustíveis, para esclarecimento, mas que até 18 de Outubro de 2022 não se obteve resposta sobre o assunto. Em função disso, sublinhou, por falta de uma resposta acabou-se por solicitar uma audiência ao ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro de Azevedo, tendo o governante orientado a ANPG a contratar uma empresa de contabilidade para analisar os relatórios dos clubes e promover ajuste nas contas. Findo esse processo, segundo o também porta-voz do grupo, o reinício dos patrocínios foi orientado que retomasse em Novembro de 2022, mas ainda não foi implemtado. Jacques da Conceição afirmou que os clubes aguardam ansiosos pela efectivação da orientação do ministro, que deve acontecer ainda neste trimestre e poderem dar respostas aos seus desafios. BP/MS. Fonte: Angop

Está lançado o projecto“Ela Tem a Bola Toda”, cujo mote visa a promoção e massificação do desporto em algumas regiões do país. O lançamento aconteceu nesta quinta-feira, 23, na Província do Huambo, encabeçado pelos jornalistas António Correia e Mírian Jai, sendo que o mesmo é apadrinhado pela Casa Militar do Presidente da República. No Huambo, o “Ela Tem a Bola Toda” começou com a distribuição de 26 bolas de futebol às agremiações do Atlético Sport Gratos do Sassonde e Kapanamãla FC, todos da cidade sede do Huambo, sendo 13 bolas para cada uma delas. A acção constitui-se numa “lufada de ar fresco” para os dois clubes que tinham apenas duas a três bolas para o treinamento de dezenas de jovens que sonham com futuro no mundo do futebol. À jornalista Mírian Jai, mentora do Projecto, coube a responsabilidade de apresentar as linhas que norteiam o projecto e a abrangência do mesmo, perfilando-se como uma iniciativa que irá às comunidades, em várias partes do país, impulsionar a prática desportiva nas suas mais variadas modalidades. Mírian Jai referiu também «que o projecto, que acaba de nascer, está aberto a parcerias, abrindo, assim, caminhos para que empresas ou outras instituições se juntem, galvanizando sonhos de crianças e jovens que se revêem no desporto», disse. Por outro lado, o jornalista António Correia, Director Executivo do “Ela Tem a Bola Toda”, entende que «é apenas o início de uma jornada que prevê a distribuição de outros materiais desportivos», tendo sublinhado que a materialização da acção, sabiamente arquitectada por Mírian Jai, não seria possível sem o apoio da Casa Militar do Presidente da República, que, no âmbito das estratégias de responsabilidade social, não ficou indiferente à grandeza da acção que os dois jornalistas desportivos levariam a cabo. Depois do Huambo, o “Ela Tem a Bola Toda” vai à província de Benguela, onde mais escolas vão beneficiar de bolas de futebol.

Numa final antecipada e imprevisível entre duas das melhores equipas do torneio de futsal que visa assinalar os 47 anos da SONANGOL, que se comemora no próximo dia 25 deste mês, houve grandes momentos que encheram os olhos dos presentes durante a partida Os anfitriões até entraram a vencer por 3-0, levando esta vantagem considerável até ao final da primeira parte. Mas na segunda parte, os campeões em título, Agência Nacional de Petróleo e Gás Biocombustíveis (ANPG), mudaram o rumo dos acontecimentos e chegaram a empatar a partida com golos de Yannick Tomás e Martins Manuel, dois jogadores que vão se destacando neste torneio comandando a lista dos melhores marcadores. Depois do empate no marcador, a ANPG impôs maior ritmo ofensivo no jogo e chegou a fazer mais dois golos fixando o placar em (3-5), jogo disputado no pavilhão do ISPTEC. O destaca recai para o guarda-redes da Agência de Petróleo e Gás e Biocombustíveis, Wilson Mendes que esteve ausente nos minutos iniciais do jogo por motivos familiares, mas quando retomou a sua posição defendeu varios lances de grande perigo protagonizados pela SONANGOL EP. Com esta vitória, os detentores do troféu da edição passada voltam a carimbar o passe para a final marcada para o próximo sábado, 25 de Fevereiro, no campo multiuso do Complexo Paz-Flor, em Luanda, arrendores do Borro Bento.

Uma sondagem feita pela redacção do Bola Em Campo às 16 equipas do Girabola 2022-23, para auferir o funcionamento do departamento de “Comunicação e Marketing” dos respectivos clubes, constatamos que, das 16 equipas do Girabola, apenas 7 delas têm o Departamento de Marketing activo, sendo que as 9 outras equipas não possuem Departamento de Comunicação e Marketing e nenhum meio multimédia para captar imagens e som. A pesquisa visou também analisar a qualidade nas transmissões de jogos nas suas plataformas digitais, venda de material desportivo dos clubes e angariação de novos sócios. Apuramos, também, que, das 16 equipas estudadas, apenas as formações do 1.º de Agosto, Wiliete Sport Clube de Benguela, Interclube, Petro de Luanda, Académica do Lobito, Santa Rita de Cássia FC do Uíge e Sagrada Esperança possuem a plataforma digital Facebook activa com publicações regulares. Já as equipas do 1.º de Agosto, na primeira posição, Petro de Luanda, Wiliete de Benguela e Interclube fazem actualizações diárias nas suas plataformas digitais (Facebook, Instagram e YouTube), sendo igualmente as formações com mais seguidores nas redes sociais, segundo constatou essa redacção. QUALIDADE DE TRANSMISSÃO VIA STREAMING—————————————No Top-4 estão equipas como Wiliete Sport Clube de Benguela, 1.º de Agosto, Petro de Luanda, Interclube. Entretanto, em primeiro lugar está o Wiliete Sport Clube de Benguela, que tem o melhor departamento de comunicação e marketing das equipas do Girabola, fazendo um serviço digital de qualidade acentuada quer na arte gráfica, vídeo e texto. Seguida do 1º de Agosto, Interclube e Petro de Luanda. Porém, a Direcção do Sagrada Esperança da Lunda Norte, como uma agremiação de grande nível, precisará melhorar o seu Departamento de Comunicação e Marketing com câmaras mais sofisticadas e modernas, pois, não têm feito actualizações diárias dos treinos e de todo seu universo de modalidades que granjeiam o clube diamantífero. As transmissões dos jogos da equipa de futebol é de péssima qualidade audiovisual.