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O capitão da Selecção Nacional de Angola, Fredy Ribeiro, que há 10 anos veste as cores dos Palancas Negras, concedeu recentemente uma entrevista ao jornal português O Jogo, onde abordou o actual momento da selecção angolana. Na entrevista, Fredy foi questionado sobre a dupla Gelson Dala e Mabululu, que tem sido destaque no futebol africano. O número 16 de Angola reconheceu o talento dos dois atacantes, que chamaram a atenção da imprensa internacional durante o último Campeonato Africano das Nações (CAN), realizado na Côte d’Ivoire. «Eu e o Gelson Dala já nos conhecemos há imensos anos e, desde que jogamos juntos, temos um entendimento dentro e fora do campo muito bom. Acho que ele é um dos melhores jogadores africanos. Mabululu, para quem conhece o futebol angolano, sempre foi um ‘striker’. Ele é muito inteligente nas suas movimentações e está sempre à procura do golo, o que facilita essa conexão, que já vem desde os tempos do Girabola», afirmou Fredy. Às vésperas de mais uma dupla jornada de qualificação para o CAN 2025, a realizar-se em Marrocos, contra o Níger, Fredy expressou o desejo de ver Angola apurada para o Campeonato Africano das Nações e para o Mundial de 2026, que ocorrerá nas Américas.

——————————Sem a habitual presença do Petro de Luanda, as equipas Sagrada Esperança, Desportivo da Lunda-Sul e Bravos do Maquis conhecerão hoje, às 13 horas, os seus adversários na fase de grupos da Liga dos Campeões de África e da Taça das Confederações. O sorteio, referente à época 2024-25, realiza-se esta segunda-feira, 7 de Outubro, na sede da Confederação Africana de Futebol (CAF), no Cairo, Egipto, às 13 horas. As três formações angolanas estão expectantes quanto aos adversários que irão enfrentar nas respectivas competições, onde terão a oportunidade de mostrar o seu valor. Importa destacar que, para esta edição, o Petro de Luanda e o Wydad Athletic do Marrocos são os grandes ausentes da maior montra do futebol africano ao nível de clubes.

Dikembe Mutombo, uma das maiores figuras do basquetebol e um ícone global do humanitarismo, faleceu nesta segunda-feira, aos 58 anos, vítima de cancro no cérebro. Conhecido tanto pelas suas proezas dentro de campo quanto pelo seu trabalho em causas sociais, o ex-jogador deixa um legado que transcende o desporto. Mutombo destacou-se como um dos melhores defensores da história da NBA, sendo eleito oito vezes para o All-Star Game e quatro vezes como Melhor Defensor da Liga. Contudo, foi o seu empenho fora de campo, particularmente em iniciativas de saúde e educação em África, que consolidou a sua imagem como um verdadeiro humanista. Após se aposentar da NBA em 2009, Mutombo intensificou os seus esforços filantrópicos, especialmente através da Fundação Dikembe Mutombo, criada em 1997. A sua organização construiu hospitais e clínicas na sua terra natal, a República Democrática do Congo, proporcionando acesso a cuidados de saúde a milhares de pessoas. «Era maior do que a vida. Dentro de campo, foi um dos melhores a desarmar lançamentos e um dos melhores defensores da história da NBA. Fora dele, dedicou-se de alma e coração a ajudar os outros», disse Adam Silver, comissário da NBA. Mais do que um atleta Mutombo utilizou a sua plataforma no desporto para mobilizar recursos e sensibilizar o mundo para questões sociais, sendo nomeado o primeiro embaixador global da NBA. “Mount Mutombo”, como era apelidado pela sua imponente estatura de 2,18 metros, via o basquetebol como uma ponte para tocar a vida de milhões de pessoas, especialmente em África. Mesmo após a sua aposentadoria, continuou a ser uma figura influente, defendendo iniciativas de desenvolvimento no seu país e ao redor do mundo. Entre os seus feitos mais notáveis está a construção do Hospital Biamba Marie Mutombo em Kinshasa, em homenagem à sua mãe, que se tornou uma referência em cuidados de saúde na região. A morte de Mutombo deixa uma lacuna tanto no mundo do desporto quanto no campo da filantropia, sendo recordado não apenas pelos seus feitos no basquetebol, mas sobretudo pelo seu incansável compromisso com as causas sociais.