Herenilson Carmo, que está actualmente no futebol líbio ao serviço do Al ahly Tripoli, manteve uma curta conversa com a redacção do Bola Em Campo, onde abordou os momentos da sua carreira em Angola, que começou ao mais alto nível no Petro de Luanda pelas mãos de Beto Bianchi, na época 2015.
Herenilson começou por valorizar a direcção do Petro de Luanda por ter o lançado ao futebol angolano, mas adianta que foi no 1.º de Agosto onde foi valorizado financeiramente.
«Eu agradeço muito o Petro de Luanda por me ter colocado na ribalta do futebol angolano, pois, foi lá onde tive a oportunidade de pisar em palcos do futebol africano».
Depois de ter deixado o Petro de Luanda em 2018-19, saída que deixou os adeptos do Petro de Luanda com nervos à flor da pele, Herenilson conta que foi no 1.º de Agosto que conseguiu mudar muita coisa na sua vida financeira.
«A direcção do 1.º de Agosto me recebeu de braços abertos, lá encontrei qualidade de vida, dei um salto qualitativo e quantitativo na minha vida, comprei uma casa e carros», disse.
Questionado pela nossa redacção de quanto ficou o seu passe para o clube rival, já que o jogador terá saído a custo zero, o médio defensivo disse que recebeu 60 milhões de Kwanzas na altura.
«Recebi 60 milhões de Kwanzas, tinha um ordenado mensal de 8.500.00 mil Kwanzas. Por isso não posso deixar de agradecer o apoio que recebi e até hoje tenho da direcção do 1.º de Agosto», disse.
Agora a cumprir a primeira época no futebol líbio, Herenilson disse que tem sido uma experiência agradável, já que os adeptos e a direcção estão satisfeitos pela sua prestação.
«Aqui as coisas correm bem, tenho jogado com regularidade, os adeptos e a direcção querem a minha continuidade e vamos ver o que acontece mais lá para frente», disse.
O internacional angolano assinou apenas uma por época com Al alhy Tripoli, e revelou ter convite de equipas egípcias.
«Estou em final de contrato, já tenho proposta de renovação, estou a analisar porque também recebi propostas de outros campeonatos. Tenho propostas do Future FC do Egipto, estamos em conversações mas nada ainda está definido», disse.
Sobre a sua ausência nos eleitos de Pedro Gonçalves para o duelo com a República Centro-Africana, Herenilson respeita a escolha do técnico e deseja boa sorte aos companheiro de selecção.
«Desejo boa sorte à nossa selecção acima de tudo. Temos que vencer este jogo. Acredito na qualidade e capacidade dos meus colegas. Quanto à minha ausência, o técnico é soberano, devemos respeitar», realçou.
Herenilson viu a sua equipa a apurar-se para a Taça Rei Salman de Clubes 2023, que arranca já no próximo mês de Junho, no Reino da Arábia Saudita.
Assim sendo, o Al-Ahly, do internacional angolano Herenilson Carmo, integra o grupo B com as formações do Al-Hilal Arábia Saudita, Al-Sadd Al-Qatari e o Wydad Athletic do Marrocos.
Herenilson estará num evento de maior prestígio futebolístico a nível de equipas da região Árabe, onde estarão nomes como: Cristiano Ronaldo, Mussa Marega, Gustavo e Hélder Costa, dentre outras estrelas que já brilharam no continente africano.