A duas semanas do arranque da 45.ª edição do Girabola, vários assuntos estão a merecer análise da crítica desportiva nacional. Desde o número reduzido de equipas da capital do país, que fica superada pela província de Benguela com cinco equipas na próxima temporada, mas duas em relação a Luanda, tem merecido o olhar atento da crítica desportiva nacional.
Kabuscorp do Palanca e Progresso do Sambizanga são os grandes ausentes da prova que arranca no próximo dia 24 de Setembro. João Nzinga, comentador para a política desportiva do Bola Em Campo, lembrou que o futebol congrega várias vertentes, sendo uma delas “a guerra de palavras” (neste capítulo o Bento Kangamba é uma figura frontal nas suas ideias).
«Às vezes as intervenções de Bento Kangamba acabam por animar os amantes do futebol, em particular. É um dirigente frontal e neste capítulo vai deixar algumas saudades. Pena é que o seu Kabuscorp do Palanca não conseguiu a permanência contra a sua vontade», explicou.
Quanto a presença do público nos estádios, João Nzinga pede maior presença dos adeptos um pouco por todo país.
«Era sempre prazeroso ver os adeptos do Kabuscorp do Palanca nos estádios a puxar pela equipa do primeiro até ao último minuto do jogo. Neste capítulo, Luanda perde. Mas queremos alertar aos adeptos de outras agremiações que nesta época chegam mais vezes aos estádios porque só desta forma poderão ajudar as equipas nos jogos do Girabola», disse.
Entretanto, depois do sorteio já realizado, a Federação Angolana de Futebol (FAF) entendeu dar continuidade ao Girabola 2022-23 com 16 equipas, no dia 24 de Novembro.
Mas antes acontece a final da Supertaça de Angola, que será jogada na província do Huambo, município da Caála, Estádio Mártires da Canhala, entre as equipas do Desportivo da Huíla e do Petro de Luanda, às 15h00.
