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Victorino Cunha, um dos maiores percursores do basquetebol angolano, disse ao programa “Recordar é Viver”, emitido pela Rádio Cinco, aos domingos pela manhã, que a melhor opção para a Selecção Nacional de Basquetebol não passa por nomear treinadores estrangeiros. «Não é com recrutamento de treinadores estrangeiros que vamos melhorar o basquetebol nacional, mas sim no investimento dos treinadores que trabalham na formação. Hoje, a carga de treinos em Angola aproxima-se das 200 mil horas. Temos que ter treinadores para diversas áreas: aspeto físico, técnico e mental», disse.
Victorino Cunha, que completou 80 anos de idade, entende que deve haver mais investimento no desporto nacional e no basquetebol em particular.

Com vários títulos nacionais, Victorino Cunha, que chegou an Angola com três anos de idade, oriundo de Portugal, venceu três edições do Afrobasket com Angola, sendo os primeiros troféus dos hendecacampeões na sua história.

Foi também com ele que Angola, pela primeira vez, participou numa prova dos Jogos Olímpicos, em Barcelona, no ano de 1992.
Victorino Cunha, que viu o seu nome eternizado no pavilhão de basquetebol do CODEMN, nos últimos anos empresta o seu saber como conselheiro de direcção no 1.º de Agosto.