É NOTÍCIA: Trovoada: «No Afrobasket em Angola passámos fome. Tive de recorrer a amigos empresários para custear o hotel»

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Há uma semana, Emanuel Trovoada, que após o Afrobasket 2025 anunciou a sua saída da Selecção Nacional de Cabo Verde, concedeu uma conferência de imprensa onde...

Há uma semana, Emanuel Trovoada, que após o Afrobasket 2025 anunciou a sua saída da Selecção Nacional de Cabo Verde, concedeu uma conferência de imprensa onde abordou vários episódios vividos ao serviço do basquetebol cabo-verdiano.

O técnico acusou o presidente “destituído” da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol de ter “humilhado e abandonado totalmente a selecção no Afrobasket Angola 2025”, submetendo a comitiva a situações de carência extrema.

«Confesso que, por Cabo Verde, após o Afrobasket decidi não falar. Fiquei no meu canto, em silêncio, por respeito e pela educação que recebi dos meus pais, para não baixar o nome do nosso basquetebol. Agradeço a todos os meus jogadores. Só nós sabemos o que passámos», lamentou Trovoada.

O treinador revelou ainda que a federação de Cabo Verde possui dívidas em atraso, motivo pelo qual promete recorrer ao tribunal para ver ressarcidos os seus direitos.

Conhecido carinhosamente como “Mané” em Cabo Verde, Trovoada afirmou que a selecção entrou no Afrobasket com um plano detalhado para lutar pela medalha de ouro, mas que as falhas de gestão da direcção liderada por Hélder Gonçalves comprometeram todas as aspira 001 - Air Jordan 4 Net 'Black Cat' Release Date FN7251 - s Top 30 Air Jordan PEções.

«No Afrobasket 2025 passámos fome, ficámos ao abandono em Paris, sem campos para treinar. Recorremos a ex-jogadores da selecção para os treinos, porque não tínhamos equipas para trabalhar. Tivemos de ir aos treinos de Uber”, relatou Trovoada, lembrando que conquistou a medalha de bronze no Afrobasket Angola 2007, e que “estes dirigentes devem saber que o seu nome já faz parte da história de Cabo Verde».

O técnico, de nacionalidade angolana, reforçou que durante a competição em Angola a selecção passou fome e teve de recorrer a terceiros para conseguir hospedagem.

«Jogadores como Edy Tavares, Michael, Vínil, Ivan Almeida e muitos outros abdicaram das suas férias. Não havia plano da federação para o pós-Rio Maior. Em Angola recorri a empresários amigos e embaixadores que contribuíram com um ‘dunta-mó’ forte, para Cabo Verde conseguir pagar 70% dos custos do hotel», revelou.

Trovoada lamentou ainda que o seu plano de preparação para a selecção tenha sido recusado pela federação. «Tudo começou mal, desde o estágio em Portugal, passando pela França e regressando novamente air jordan 1 high skyline a Portugal. Nem mesmo os jogadores internacionais que tinham acabado de competir nos seus clubes foram respeitados», frisou.

Segundo a actualização da FIBA em setembro, Cabo Verde ocupa agora a 49.ª posição mundial e mantém-se no top 10 africano, na sexta posição. O ranking é liderado pelo Sudão do Sul, seguido de Angola e Côte d’Ivoire. Egipto e Senegal completam o top 5, enquanto Tunísia, Nigéria, Camarões e Mali encerram os dez primeiros.

A nível mundial, os Estados Unidos da América continuam na liderança, seguidos da Alemanha, campeã mundial e europeia, e da Sérvia, que fecha o pódio.

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Marcos Olgário

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