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A direcção do Wiliete Sport Clube de Benguela está a tentar, junto da Federação Angolana de Futebol, trazer para a cidade de Benguela uma equipa de inspectores da Confederação Africana de Futebol (CAF), a fim de se fazer um estudo e ver quais as intervenções a serem feitas no Estádio de Ombaka, para que o recinto possa acolher os jogos da formação de Benguela, nas eliminatórias de acesso à fase de grupos da Liga dos Clubes Campeões de África, edição 2025-26.
O grande “calcanhar de Aquiles” que a direcção do Wiliete deverá enfrentar é a melhoria, em 90 por cento, da recuperação do tapete relvado de Ombaka, que há muito carece de tratamento mais sofisticado.
Olhando para os regulamentos de exigência da CAF, os balneários da equipa de arbitragem, bem como das equipas de futebol, devem ser feitos de madeira e não de metal, sendo que os acessos para o público devem também respeitar o padrão internacional.
Entretanto, entre várias interrogações sobre se o Estádio de Ombaka poderá passar num possível crivo dos inspectores da CAF, o Wiliete de Benguela tem um trunfo que pode jogar a seu favor: prende-se com as unidades hoteleiras de referência que Benguela possui.
A CAF exige, igualmente, que o estádio a receber jogos sob sua égide deve ter uma unidade hospitalar próxima ou não muito distante do recinto que vai acolher a partida.
Todavia, o Bola Em Campo sabe, de fonte ligada à formação benguelense, que não há ainda uma data específica sobre a possível vinda dos inspectores da CAF, mas está a ser feito um trabalho junto da FAF para que tal aconteça muito antes dos jogos de apuramento à Champions League.
Recorde-se que o Wiliete de Benguela conseguiu chegar às competições da CAF depois de assegurar o segundo lugar do Girabola, que está a uma jornada do seu término referente à época 2024-25, que viu o Petro conquistar o tetracampeonato.
