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No futebol angolano, ainda paira no ar a incerteza quanto ao momento em que o principal campeonato do país, o Girabola, poderá contar com a tecnologia do vídeo-árbitro (VAR), já uma realidade em várias ligas africanas.
João Lusevikueno fala num investimento superior a 500 mil dólares. «Estamos a falar de uma ferramenta com custos acima dos 500 mil dólares norte-americanos, e isso depende muito da capacidade e da tecnologia em uso», disse.
João Lusevikueno, candidato único à presidência da Associação Nacional de Clubes de Futebol de Angola (ANCAF), afirmou recentemente ao Jornal dos Desportos que a implementação do VAR tem custos muito elevados e, por isso, não é uma prioridade imediata da ANCAF.

«Ainda no último fim-de-semana, em conversa com dois presidentes de clubes relevantes do nosso país, falei sobre a questão do VAR. Com base nessas conversas, nós e os nossos parceiros reconhecemos que não temos condições para implementar o VAR em todos os estádios do nosso campeonato», explicou.
Refira-se que, em África, ligas como as do Egipto, Tunísia, Rwanda, África do Sul, Tanzânia, Marrocos, Argélia e Mauritânia já utilizam a tecnologia do vídeo-árbitro — um recurso avançado que permite aos árbitros tomar melhores decisões em lances duvidosos.
Nestes países, houve também forte investimento dos governos para que a implementação do VAR fosse uma realidade.
