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Domingos Chitamba defende que os treinadores das equipas que competem no Girabola devem aprimorar mais as jogadas de bola parada, bem como os pontapés de canto. O comentador do Bola Em Campo disse ser «raro ver dois, três golos de bola parada ou de canto num jogo do Girabola. Acho que os treinadores deviam apostar mais nesse quesito, aliás, na Europa, os cantos e bolas paradas são tidos como meio golo», afirmou.
Para o também jornalista, as equipas orientadas por treinadores expatriados deviam ser as mais experientes nesse aspecto, pois deveria ser uma exigência.
«Em 16 jornadas já disputadas, foram marcados 266 golos em 128 jogos realizados. Em cada jogo do Girabola temos uma média de três golos, e raramente vemos golos de jogadas bem projectadas. Os treinadores devem mudar este cenário», observou.
Outro assunto analisado foi a questão dos treinos invisíveis. Chitamba aconselhou os jogadores do sector ofensivo a estabelecerem desafios e recordes por época, pois, segundo ele, isso os levaria a um nível mais alto.
«Hoje, os médios marcam muitos golos noutras ligas, por que não aqui no Girabola? Deveríamos ter médios do 1º de Agosto, Inter, Kabuscorp ou Petro atingindo a marca de 15 a 20 golos por época. Acho que há qualidade, o que falta é incutir o espírito de desafio na mente dos nossos jogadores. O Megue devia ser um dos médios com mais golos na época, até porque ele é dos jogadores que mais chega na zona de finalização, mas não vemos isso. Tudo depende da vontade dos jogadores», concluiu.
