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Angola teve três equipas a disputar as competições africanas da CAF nesta temporada 2024-25, mas nenhuma delas conseguiu avançar para os quartos-de-final, tanto na Liga dos Campeões quanto na Taça das Confederações.
Para o comentador do Bola Em Campo, Olgário Catanha, o Petro de Luanda teria feito melhor figura. «O Petro deixou saudades, na minha óptica representaria melhor Angola. As nossas equipas ainda não estão formatadas para as competições africanas. Faltou mais qualidade entre as que participaram», afirmou.
Questionado sobre qual das três equipas mais decepcionou, Catanha apontou o Sagrada Esperança, que, no seu entender, tinha obrigação de fazer mais e melhor. «Foi um descalabro ver jogar o Sagrada Esperança. Um futebol pobre. Às vezes, parecia um jogo de infantis. Quanto ao Bravos do Maquis e ao Desportivo da Lunda-Sul, faltou um pouco mais de experiência. Se o Maquis fosse mais atrevido, poderia estar noutra fase», analisou.
Sobre os reforços contratados para as competições da CAF, o comentador defendeu maior rigor na selecção de jogadores. “O serviço de scouting não é para fazer ‘mixa’. Existem bons jogadores em ligas africanas a preços acessíveis. Uganda, Quénia, Libéria e RDC são bons mercados. Temos que parar de trazer jogadores que em nada acrescentam aos clubes. Vejo jogadores que passam mais tempo lesionados do que dentro de campo. Olhem para os clubes da Tanzânia, quando contratam um estrangeiro, é para fazer a diferença», alertou.
