É NOTÍCIA: Trésor Mputu revela por que razão não jogou na Europa e a sua aventura no Arsenal, onde fugiu sem se despedir

Actualmente com 37 anos, o ex-craque do TP Mazembe e da selecção da RDC falou abertamente sobre o seu passado. Recentemente, revelou detalhes de uma breve...


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Actualmente com 37 anos, o ex-craque do TP Mazembe e da selecção da RDC falou abertamente sobre o seu passado. Recentemente, revelou detalhes de uma breve passagem pelo clube inglês Arsenal, que durou apenas algumas horas.

Em entrevista à Rádio Top Congo FM, nesta semana, Trésor Mputu admitiu ter cometido vários erros ao longo da sua carreira, sendo o mais notável o fracasso na transferência para o Arsenal, em Novembro de 2007.

O médio congolês, que construiu uma carreira coroada com inúmeros títulos – incluindo uma Taça das Nações Africanas (CHAN), em 2009, e duas Ligas dos Campeões Africanos, em 2009 e 2010, pelo TP Mazembe – decidiu pendurar as chuteiras em 2021, recordando os erros que marcaram a sua trajectória.

«Foi um erro da juventude. Eu também não aguentava o frio. Tive dificuldades em me adaptar ao clima», confessou.

O também ex-jogador do Kabuscorp do Palanca recordou as palavras do técnico Arsène Wenger ao vê-lo jogar pela primeira vez.

«O treinador Arsène Wenger chamou-me de ‘A Maravilha’ e disse: ‘Vamos contratá-lo. Mas, inicialmente, você irá para o Hertha Berlin para ganhar tempo de jogo enquanto espera pelo fim do campeonato na Inglaterra’. Eu concordei. Mas pensei comigo mesmo: em vez de ir para o Hertha Berlin, tenho de regressar ao Mazembe para terminar a temporada».

Mputu relatou ainda que acabou por fugir ao compromisso e regressou ao Congo sem informar a direcção do Arsenal.

«Peguei o avião sem avisar a direcção técnica do Arsenal e voltei para o Congo. Foi um erro», admitiu.

O ex-craque revelou também os privilégios de que gozava em Lubumbashi, enfatizando que Moïse Katumbi, presidente do TP Mazembe, não gostou da sua decisão de abandonar a Inglaterra.

«Fui muito mimado dentro do TP Mazembe e tinha um lugar privilegiado. Resolvi voltar para Lubumbashi. Moïse Katumbi ficou muito bravo comigo. O que me fez não jogar na Europa foi o facto de ser muito mimado no Mazembe. […] O salário que recebia no Mazembe talvez fosse maior do que o de muitos jogadores que actuam na Bélgica ou na França (entre 30.000 e 50.000 dólares americanos por mês, além de bónus de até 100 mil dólares por partida), e tive várias outras vantagens».

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Marcos Olgário

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