Angola terminou o Campeonato Africano de Natação pura com apenas uma medalha de prata, conquistada por Lia Lima, nos 200m mariposa, com o tempo de 2:20.22 e alguns recordes.
Com este alcance, o combinado nacional soma agora três medalhas de prata, sendo que as primeiras duas foram obtidas na edição de 1998, por Nádia Cruz, em Nairobi, Quénia, nas provas de 100 e 200m bruços.
Nesta competição, em ambos os sexos, organizada pela primeira vez em Angola e terminada na noite de sábado, na piscina do Alvalade, em Luanda, a Seleção Nacional ficou na oitava posição no cômputo geral da classificação.
A equipa feminina foi a mais produtiva. Durante cinco dias, Lia Lima ombreou com adversárias teoricamente de outro nível do Egipto, da Argélia e da África do Sul.
Em cerca de 22 finais, em 42 provas, o conjunto nacional destacou-se igualmente com recordes nacionais batidos por Rhanya Santo (200m costa), Rafaela Santo (1500m livres), Lia Lima (400m estilos) e em estafeta (4x100m livres).
Henrique Mascarenhas foi a outra referência, já que o também experiente Salvador Gordo foi forçado a terminar mais cedo a sua participação, depois de se ressentir de problemas respiratórios, na quinta-feira.
A competição foi ganha pelo Egipto, com 15 medalhas de ouro, 19 de prata e 13 de bronze. A África do Sul ficou em segundo lugar, com 13 de ouro, 14 prata e 11 de bronze.
Já a Argélia foi a terceira com nove de ouro, cinco de prata e 11 de bronze.
Este domingo, último dia de actividades, disputa-se a prova em águas abertas (mar), na Ilha de Luanda.
Às 16 horas, acontece a gala de homenagem a 100 personalidades que se destacaram na história da modalidade ao longo dos anos.
Todo direito: Angop