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Desde o estágio dos Palancas Negras no Dubai, não se observou uma representação da imprensa nacional para cobrir pontualmente os treinos da selecção angolana, o que terá dificultado os órgãos tradicionais na divulgação de informação para o público amante do desporto nacional.
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TPA, RNA, ANGOP e JORNAL DOS DESPORTOS, que em tempos idos faziam a cobertura integral dos grandes eventos desportivos africanos e mundiais, ficaram aquém das expetativas no que diz respeito à cobertura durante o estágio dos Palancas Negras na Ásia; não houve qualquer jornalista destes órgãos públicos conceituados do país.
As Edições Novembro tem também destacado quatro profissionais para fazer a cobertura do evento desportivo. Este portal soube, também, que a Rádio Nacional de Angola (RNA), por via do seu canal desportivo Rádio Cinco, tem uma equipa de aproximadamente 3 jornalistas.
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O cenário que está a ser vivido nos últimos anos obriga, de certa maneira, os amantes do desporto a refugiarem-se nos “média digitais”, que têm sido ágeis dada a facilidade de obter informação através da internet. Este portal apurou que os órgãos acima citados têm limitações orçamentais para enviarem os seus jornalistas para a Costa do Marfim, palco do Campeonato Africano das Nações (CAN 2023), cujo arranque acontece neste sábado, 13.
Quanto à imprensa privada, o Bola Em Campo soube que a Tv Zimbo pretendia ter os direitos de transmissão do CAN, mas não conseguiu porque a CAF já os havia cedido à TPA. Por esse motivo, a direcção da emissora de Talatona considera serem gastos desnecessários enviar uma equipa para o palco das competições.
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Em sentido contrário, encontra-se a Rede Girassol, que, depois de ter transmitido o Mundial do Qatar, vai agora transmitir o maior evento do futebol africano a nível de selecções ‘AA’. Este portal sabe que há, na Costa do Marfim, uma equipa da Tv Girassol composta por 4 jornalistas, quase o mesmo número que a TPA, que também irá fazer a cobertura total.
A redução de jornalistas dos órgãos públicos nas grandes cimeiras do futebol africano e mundial é entendida por muitos como uma “pobreza franciscana” no jornalismo desportivo angolano, numa altura em que a comunicação digital cresce cada vez mais no mundo.
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