Continua a dividir opiniões da crítica desportiva o facto de os Palancas Negras terem escolhido os Emirados Árabes Unidos (Dubai) para estagiar, visando a 34ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN), cujo arranque acontece já neste sábado, 13, na Costa do Marfim.
Sobre o assunto, o novo Director de Comunicação e Marketing da Federação Angolana de Futebol (FAF), Arlindo Macedo, numa interacção na rede Instagram, explicou que os custos de estadia da Selecção Nacional estão a ser suportados por uma empresa estrangeira, embora não tenha avançado o nome da instituição em causa.
«O estágio dos Palancas Negras no Dubai é pago por empresa estrangeira; escolhido Dubai porque várias selecções estão no Dubai, Austrália, Bahrein, Burkina Faso e RDC. Actualmente, no Inverno, Algarve e Dubai são os destinos ideais para jogos treino», disse o jornalista.
Arlindo Macedo explicou que se os Palancas Negras estagiassem em Angola, as despesas seriam maiores. O responsável pela comunicação e marketing da FAF exemplificou as demais selecções que optaram por países europeus, pelos mesmos motivos.
«Após ler tudo e respeitar todas as opiniões, acho útil acrescentar algo: em Angola tudo é mais caro; já para a preparação do Mundial 2006, ficava mais barato aos Palancas Negras estagiar fora, do que em Angola. Daí a vantagem de estagiar fora como faz o andebol», explicou.
Entretanto, os gastos postos a circular nas redes sociais estimavam que a Federação Angolana de Futebol tivesse um orçamento na ordem dos 30 milhões de kwanzas, só com os jogadores, sem incluir a equipa técnica e a delegação da FAF.