Com a reabertura do mercado de transferências de jogadores em curso, o CHAN serve de promoção e de porta de saída de muitos futebolistas. Vários clubes, sobretudo europeus e africanos, enviaram à Argélia olheiros e agentes desportivos com intuito de contratarem jogadores.
O Sagrada Esperança está entre às equipas que procuram reforços na competição, visando a segunda volta do Girabola, onde os objectivos passam pela conquista do título. José Muacabalo Tomás, presidente da formação diamantífera, e o assessor de direcção José Pontes Ramos estão na cidade de Oran, para assistirem aos jogos dos Grupos D e E, e, eventualmente, interessarem-se por algum jogador.
De acordo com o Jornal de Angola, na sua edição de segunda-feira, 23, José Muacabalo Tomás disse que «vim à procura de um pensador de jogo, tendo em vista a segunda volta do Campeonato. O Sagrada necessita de um atleta com essas características. E no país, não temos. Por isso, tomámos a decisão de nos deslocarmos à Argélia, com a finalidade de encontrarmos o que procuramos. E não conseguimos», lamentou o dirigente.
Tomás Muacabalo acrescentou, ainda, que a pretensão passava por observar um jogador do Congo Democrático que «nos indicaram, mas não chegamos a observá-lo».
Questionado se o Sagrada Esperança vai reforçar o plantel nos demais sectores da equipa, Muacabalo Tomás disse que «vamos tomar esta decisão quando chegarmos a Luanda. Nas restantes posições da equipa, estamos bem servidos. A nossa maior preocupação está no meio- campo. Precisamos de um pensador de jogo. Se encontrarmos o jogador que andamos à procura, estaremos descansados».
O bicampeão angolano colocou três jogadores nos Palancas Negras, que competem no CHAN, nomeadamente Lepúa, Victoriano e Lulas. «Sinto-me honrado, por termos três jogadores na Selecção Nacional. Para nós é prestigiante, por estarmos representado com três atletas», exprimiu total satisfação o número um da Direcção do Sagrada Esperança.