Já lá vão quatro épocas desde que o 1.º de Maio de Benguela desceu à segunda divisão. A renascer das cinzas com uma nova direcção, a equipa benguelense da rua Domingos do’O está a criar condições para o regresso entre o convívio dos grandes.
António Costa, actual Presidente de Direcção do Estrela Clube 1.º de Maio de Benguela, reuniu, na passada sexta-feira, 13, com os sócios e adeptos do clube para traçar metas visando os próximos desafios, segundo apurou a redacção do Bola Em Campo, em Benguela.
António Costa fez saber que, o 1.º de Maio, só poderá regressar ao Girabola caso as condições administrativas e financeiras estejam salvaguardadas.
«Enquanto eu for presidente do 1.º de Maio, não podemos deixar a marca do clube nas ruas da desgraça, por ter pressa de regressar ao girabola. O desporto de alta competição deve ser feito com suporte administrativo e logístico de alto nível e com condições financeiras», disse.
Entretanto, para tal, António Costa referiu que é fundamental ganhar a confiança de potenciais patrocinadores.
«O 1.º de Maio deve ganhar a confiança dos patrocinadores, mas para isso a estabilidade e tranquilidade devem continuar a reinar no clube, para tornar mais fácil a negociação com estes», referiu.
Com os desafios à vista numa nova era em que o clube se encontra, e no entender do presidente que o clube centenário deve pautar pelo princípio da união, o responsável disse «Deixem a Direcção trabalhar com serenidade porque o caminho a percorrer é longo e difícil», rematou.
Em 2018, a Federação Angolana de Futebol (FAF), através do seu Conselho Jurisdicional, órgão presidido pelo advogado Sérgio Raimundo, julgou improcedente o recurso do 1.º de Maio de Benguela, que esperava ver revogada a sentença de desclassificação ditada pelo Conselho de Disciplina (CD) dirigido por José Carlos, também advogado.