É NOTÍCIA: São Silvestre longe das melhores do mundo. Prova perde cariz internacional

A 66ª edição da São Silvestre de Luanda não irá contar com atletas internacionais por motivos financeiros, segundo anunciou a Federação Angolana de Atletismo, uma situação...


A 66ª edição da São Silvestre de Luanda não irá contar com atletas internacionais por motivos financeiros, segundo anunciou a Federação Angolana de Atletismo, uma situação que tira a mediatização que a prova vinha tendo ao longo de 30 décadas.

A prova, que saí às ruas de Luanda no dia 31 de Dezembro, começou a ser disputada em 1954 e teve como primeiro vencedor o angolano Isidro Louro, natural da Gabela, província do Cuanza-Sul, em representação do Clube Atlético de Luanda. 

Por outro lado, a Federação Angolana de Atletismo começou, nesta quinta-feira, 26, a distribuir os kits dos corredores inscritos na 66ª edição da corrida pedestre de final de ano, São Silvestre, na Galeria das Artes do Shopping Talatona, em Luanda.

Segundo Luísa Nicolau, coordenadora para a Área de Inscrição da Comissão Organizadora em entrevista ao Jornal de Angola, disse que a entrega termina apenas na sexta-feira.

«A entrega vai decorrer até sexta-feira, às 20h00. Para o efeito, o atleta deve fazer-se acompanhar do Bilhete de Identidade ou passaporte», explicou.  

O último evento desportivo de 2022 vai reunir um total de dois mil e duzentos e quarenta e um mil inscritos, sem a presença de profissionais estrangeiros, segundo dados avançados pela organização.  

As delegações provinciais começam a escalar a capital amanhã, quarta-feira, segundo a responsável do Departamento de Logística e Protocolo da organização, Teresa Cerqueira.

Na ocasião, deixou um repto aos chefes das respectivas caravanas. «Quero apelar a todos os responsáveis provinciais para estarem alinhados com a federação no sentido de cumprirem rigorosamente com as normas e regras. Nas edições anteriores alguns destes responsáveis trouxeram um número acima do que foi previamente estabelecido», apelou. 

Nesta conformidade, as delegações devem ser constituídas por três elementos: o responsável, dois atletas, sendo um feminino e outro masculino.        

A última vistoria ao percurso acontece entre quarta e quinta-feira, onde será passado em revista o nível de execução das tarefas adjudicadas à empresa contratada para tal.  

Técnicos da Federação Angolana de Atletismo (FAA), fiscais e vários parceiros do Governo Provincial de Luanda (GPL), de acordo com o director de prova, Jorge Cruz, farão uma visita diurna e outra nocturna, ao percurso de dez quilómetros.

«Vamos fazer uma visita diurna e outra nocturna, porque a maior parte dos atletas vão correr sob luz artificial, já depois das 18 horas. Temos informações do empreiteiro que as árvores já foram podadas, a iluminação está a ser reposta em alguns pontos. Temos de constatar se facto isso foi feito, da Mutamba, fazendo todo o percurso, até ao Estádio dos Coqueiros», disse. 

O pavimento é outra questão que preocupa a direcção da FAA, uma vez que a reparação dos pontos críticos será paliativa. As tampas dos esgotos, no meio da via, serão sinalizadas um dia antes para não correr o risco de ficarem menos visíveis devido ao tráfego rodoviário.   

Nos próximos dias, o GPL vai tornar público um comunicado destinado aos utentes de viaturas que estejam estacionadas ao longo do percurso definido onde vão evoluir os principais protagonistas, este sábado a partir das 18h00.  

A São Silvestre começa
no Largo da Mutamba, passa pelas avenidas Amílcar Cabral, Revolução de Outubro, Ho-Chi-Minh, Alameda Manuel Van-Dúnem, Largo do Kinaxixi, Rua da Missão, Avenida 4 de Fevereiro, Largo do Baleizão, Rua Francisco das Necessidades e termina no Estádio Municipal dos Coqueiros.

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Marcos Olgário

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