É NOTÍCIA: Ligue 1 da Guiné-Conacri tem patrocínio de 7 milhões euros. Clubes pedem transparência e condicionam arranque da época

Dezoito (18) clubes da Ligue 1, primeira divisão de futebol da Guiné-Conacri, decidiram não participar da presente temporada 2022-23, em protexto contra o Comité de Gestão...


Dezoito (18) clubes da Ligue 1, primeira divisão de futebol da Guiné-Conacri, decidiram não participar da presente temporada 2022-23, em protexto contra o Comité de Gestão Provisória da Liga Guineense de Futebol Profissional (LGFP), que previa começar a prova no dia 28 de outubro. 18 clubes da Ligue 1 e Ligue 2 decidiram ficar longe do lançamento da temporada 2022-2023.

Os 18 clubes entendem que não há transparência por parte do novo Comité, que segundo eles não é legítimo por se notar várias irregularidades na sua gestão.

«É falta de profissionalismo e decidimos não participar no campeonato organizado por uma direcção que não reconhecemos», explica Minkailou Sampou, presidente do Wakriya AC (Ligue 1) e porta-voz dos estatutos dos clubes.

Entre os clubes que protestam a legitimidade da nova direcção, destacam-se o Horoya AC, atual campeão guineense.

Perante esta ameaça por parte dos clubes, o presidente da Comissão de Normalização da Federacção Guineense de Futebol, Mariama Diallo, não hesitou e prometeu sancionar os clubes que não participarem da prova 2022-23.

«Vamos fazer a Ligue 1, com 14 clubes, quem não jogar será rebaixado. Assim dizem os regulamentos».

Apesar da intransigência, a Comissão de Normalização diz estar aberta ao diálogo.

«Farei tudo para trazer os clubes de volta a Liga, sentidos para que possamos jogar futebol», disse.

Recentemente, a Comissão Provisória da Liga Guineense de Futebol Profissional (LGFP) assinou um contrato de patrocínio recorde de quase 7 milhões de euros ao longo de quatro anos com o grupo Guicopres.

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Marcos Olgário

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