Bruno Fernando quer mais jogadores angolanos na NBA. O poste do Houston Rockets gostaria de defrontar jogadores angolanos na Liga Americana.
Para ele é sempre um prazer representar o país na mais importante Liga de basquetebol do mundo. «Represento Angola com muito amor, muita paixão», disse o jovem de 24 anos à BBC Sport África.
O jovem formado no 1º de Agosto deseja que a sua presença na NBA venha possibilitar a presença de mais jogadores nacionais.
«Espero que isso abra a porta para mais jogadores angolanos. Gostaria que outro jogador angolano jogasse na NBA para podermos trocar camisas, é uma experiência que espero. Eu os encorajo, e espero que eles possam fazer isso acontecer. É hora do talento angolano brilhar na NBA».
Bruno Fernando teve um começo difícil na NBA, mas agora tem estado numa fase de melhor adaptação ao serviço do Houston Rockets. Bruno Fernando ganhou destaque na Copa do Mundo de Basquetebol Sub-17, no Dubai, em 2014.
Depois de uma actuação impressionante contra um time americano formado pelo actual poste do Boston Celtics, Jayson Tatum foi contratado pela IMG Academy, na Flórida.
O inglês foi o principal problema para o gigante angolano, uma vez nos Estados Unidos. «Foi difícil no começo. Eu não falava a língua e esse era o maior obstáculo. Durante os jogos, lembro-me do nosso treinador conversando com a Siri no celular e pedindo para a Siri traduzir durante os tempos de espera. Foi bem difícil, mas sou extremamente grato a todos eles e a tudo que fizeram», lembra Fernando.
Depois de uma carreira universitária com o Maryland Terrapins, Bruno Fernando foi seleccionado como a 34ª escolha no Draft da NBA de 2019 pelo Philadelphia 76ers tornando-se o primeiro jogador angolano a ser seleccionado no Draft da NBA. Mais tarde, ele foi negociado para o Atlanta Hawks. Sem tempo de jogo, ele foi emprestado ao Boston Celtics em 2021. Em fevereiro passado, Fernando ingressou em uma nova franquia.
Agora se junta ao Houston Rockets. E seu objectivo é elevar seu nível de jogo. «Vir para Houston foi como encontrar a luz, eu estava em um lugar muito escuro. Poder encontrar novas energias, com muitos jovens em uma situação semelhante à minha, tentar se solidificar na liga e se estabelecer foi revigorante».
