A Confederação Africana de Futebol (CAF) notificou esta semana as federações sobre o sistema final para participar da Superliga Africana da CAF.
O órgão reitor do futebol africano avança que a final será disputada apenas em uma mão, em campo neutro a ser determinada pela CAF.
A CAF decidiu ainda atribuir ao vencedor do torneio um valor de 11 milhões e 600 mil dólares norte-americanos.
Por cada região serão escolhidos os 7 melhores clubes que tenham uma boa classificação nos últimos 5 anos em provas sub égide da Confederação Africana de Futebol.
Entretanto, ficou também esclarecido que Marrocos, Egipto e Tunísia passam a ter direito de participar com 3 clubes da região do norte de África.
O presidente da CAF, Patrice Motsepe, já havia explicado em Fevereiro deste ano como será o formato da Superliga Africana em 2023.
«A CAF vai criar a SuperLiga dividindo em três regiões: África do Norte, África Central e Ocidental e, finalmente, Oriental. Cada um terá um número de 8 equipas. Isso fará, portanto, 24 equipas participantes».
As 8 equipas de cada grupo disputarão as partidas dentro e fora de casa, sendo que os cinco primeiros de cada grupo e o melhor segundo se enfrentam nos oitavos-de-final. A partir daí, será o mesmo formato das várias copas africanas.
E as outras competições de clubes? Ao criar a Superliga, a CAF também terá que pensar no futuro das suas duas competições de clubes: A Liga dos Campeões da CAF e a Copa das Confederações. De acordo com a mídia egípcia, Filgoal, a Confederação Africana vai simplesmente cancelar as duas Copas Africanas de Clubes. A Liga dos Campeões Africanos e a Copa das Confederações serão canceladas e substituídas.
Patrice Motsepe, presidente da CAF, já iniciou negociações relacionadas aos direitos de patrocínio da Superliga.