É NOTÍCIA: Pedro Gonçalves queixa-se de voos e protocolos da Covid-19 na viagem a Antananarivo

Muitas horas de voos, aviões sem condições e excesso de protocolos da Covid-19 terão deixado a selecção incomodada na sua deslocação a Antananarivo, onde no último...


Muitas horas de voos, aviões sem condições e excesso de protocolos da Covid-19 terão deixado a selecção incomodada na sua deslocação a Antananarivo, onde no último domingo, 05, defrontou a selecção malgaxe para a segunda jornada do Grupo E, de apuramento ao Campeonato Africano das Nações (CAN) 2023, que se vai realizar na Costa do Marfim.

Pedro Gonçalves, em entrevista concedida ao único jornal periódico do país, pediu mudança de postura dos países africanos no tratamento migratório das delegações desportivas.

Em Antananarivo, capital de Madagáscar, os Palancas Negras ficaram várias horas para cumprirem com os protocolos da Covid-19, após terem feito já 10 horas de viagem, facto que deixou agastado o técnico nacional.

«Não faz sentido que em África ainda se continue a retardar e a criar problemas na fronteira, por causa de testes da Covid-19. Já vínhamos fatigados da viagem de dez horas e tivemos de enfrentar aquilo», reclamou.

Para o treinador, as autoridades migratórias devem procurar identificar e solucionar o problema com maior rapidez devido ao tempo de viagem e, sobretudo, em aviões desconfortáveis para os atletas.

«Não podemos deixar de mencionar, porque África tem que caminhar no sentido de tornar todo o processo mais célere e é assim na maior parte dos continentes», apelou Pedro Gonçalves.

Quanto à deslocação para Antananarivo, o seleccionador reconheceu que foi cansativa. «Foram muitas horas de voo. E na chegada não tivemos um processo célere, mas na verdade já estamos habituados àquele tipo de coisas. Foi uma viagem cuja intenção inicial era que fosse mais curta, mas foram as contingências que tivemos de enfrentar», lamentou.

Os Palancas Negras, que saíram na sexta-feira, às 16h00, de Luanda, efectuaram uma escala técnica na cidade de Lusaka de quase uma hora, para o reabastecimento da aeronave.

A delegação partiu de Lusaka, às 22h44 (21h44, em Luanda), para Antananarivo, onde desembarcou, às 4h06, na capital malgaxe.

No Aeroporto Internacional Ravinala, o processo migratório iniciou às 4h27, seguindo até às 5h20, com a realização dos testes da Covid-19 (dois testes para os jogadores e membros da equipa técnica e um apenas para os restantes elementos da comitiva).

O procedimento administrativo das autoridades malgaxes terminou, às 8h05, período em que a Selecção Nacional (apenas os jogadores e técnicos) rumaram para o Hotel Carlton, onde ficou hospedada.

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Marcos Olgário

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