Continua o braço de ferro na Federação Angolana de Box (FABOXE). A situação é resultante do último processo eleitoral, para o ciclo Olímpico 2020-24, que foi considerado irregular pelo Ministério da Juventude e Desportos, que culminou com a reeleição de Carlos Luís, como Presidente da Federação Angolana de Boxe.
O período de crise que vive o box no país, já perdura há dois anos, sendo que até ao momento não há qualquer resolução da situação.
Carlos Luís, após cumprir dois mandatos consecutivos, o dirigente foi reeleito no dia 7 de Dezembro de 2020, em lista única (A), na altura a Comissão Eleitoral impediu a candidatura de Simão Muanda (lista B), antigo tricampeão africano da Região Austral.
Na altura, argumentou-se que Simão Muanda não podia concorrer à presidência da federação, por alegadamente constar da sua lista dois elementos com dívida na FABOXE, bem como deficiências na subscrição de candidatura e falta de ética por parte do mandatário.
Segundo o MINJUD, a alegação da lista (A) de existência de indivíduos devedores no grupo concorrente não foi aceite por insuficiências de provas.
O órgão reitor do desporto nacional considera ainda a prestação de contas em Assembleia-geral, um imperativo estatutário que não foi cumprido pelos associados.
Recorde-se que o boxe angolano, num passado recente, conquistou vários títulos africanos e mundiais, conferindo visibilidade externa ao país a nível do desporto, particularmente ao Box.