Está tudo apontado para esta quinta-feira, 02, a apresentação oficial à imprensa da Liga Angolana de Futebol (LAF), em cerimónia a decorrer às 10 horas, na Galeria dos Desportos, em Luanda, a ser feita pelo coordenador dos clubes do Girabola, Tomás Faria, ladeado do coordenador-adjunto, Manuel José Quitadica “Docas”e Wilson Faria (secretário).
Todavia, o ex-capitão dos Palancas Negras, Alcebiades Maieco “Akwá”, fala em decisão precipitada avançar já com a Liga Profissional de Futebol de Angola para a próxima época. No entender do mundialista que falava à ANGOP, existem situações que carecem de maior organização antes de tomar a decisão do surgimento da Liga, apesar da sua necessidade.
«Considero precipitada a implementação imediata da Liga de Futebol em Angola, por conta das irregularidades na gestão técnica, administrativa e financeira na Federação Angolana da modalidade. Para se dar este passo é necessário, em primeira instância, transparência na divulgação dos orçamentos e apresentação de contas, o que não é prática no mercado futebolístico nacional», disse.
Em função destes factores e objectivos, disse que o país não está ainda preparado para arrancar com a Liga, mas defende a sua adopção como recurso para melhoria da imagem da competição interna.
O maior goleador no histórico das selecções interroga-se sobre o modelo de Liga que se pretende adoptar, uma vez que em Angola, a excepção do Wiliete de Benguela e do Petro de Luanda, nenhum outro clube anunciou a transformação em Sociedade anónima (SAD), um requisito importante.
Acrescentou que a criação da Liga é uma exigência dos clubes do país, devido a uma série de equívocos do órgão reitor da modalidade em Angola.
Para o efeito, foi criada uma Comissão Instaladora da Liga de Futebol Profissional, coordenada pelo ex-presidente do Interclube, Alves Simões, tendo como membros Inácio Olim, Dino Paulo e Adilson Isata.
