O economista Carlos Rosado de Carvalho analisou hoje, segunda-feira, 30, na Rádio MFM, as finanças do Petro de Luanda nas principais modalidades como: Futebol, andebol e basquetebol, referente à época recém-terminada 2021-22.
Para Carlos Rosado de Carvalho, apesar de ter alguns lucros obtidos pelas equipas de futebol e basquetebol que estiveram nas competições africanas, a direcção continua a ter muito mais despesas com ordenados em viagens no futebol.
«As Afrotaças custam aos cofres do Petro 5,6 milhões de dólares. Aparentemente o Petro gasta muito mais dinheiro com as Afrotaças do que recebe. É óbvio que estes valores podem, também, se calhar, incluir o basquetebol», disse.
Quanto aos gastos relacionados com ordenados, o economista apresentou os números durante a entrevista naquela emissora, salientando que representam 60 por cento dos custos que a direcção do Petro tem no seu orçamento anual.
«Sobre remuneração, o Petro de Luanda em ordenados gasta por época perto de sete milhões de dólares, um milhão de dólares no futebol profissional, 840 mil dólares gastos na formação anualmente, basquetebol tem um gasto com ordenados de “Um milhão e meio de dólares norte-americanos, andebol com 600 mil dólares, isto que leva-nos a entender que o futebol representa 60 por cento dos custos que a direcção do Petro de Luanda tem no seu orçamento anual», informou.
No entender do ex-director do jornal Expansão, as equipas deviam tornar pública as suas contas para melhor transparência na gestão dos clubes.
«Eu acho que estas contas deviam ser públicas em nome da transparência. Os clubes de futebol deviam publicar as suas contas, e não ter acesso porque alguém nos deu», referiu.
Recorde-se que na presente época, o Petro de Luanda representou o país em três modalidades em competições africanas, sendo futebol, basquetebol e andebol.
Carlos Rosado de Carvalho é um especialista em economia que tem emprestado o seu saber em economia e finanças em várias palestras e conferências no país.