É NOTÍCIA: Salima Mukansanga eleita para ajuizar jogos da Copa do Qatar.

É, certamente, um marco que fica nos anais da história do futebol mundial. A FIFA escolheu hoje, quinta-feira, 19, as juízas. Porém, Entretanto, o continente africano...


É, certamente, um marco que fica nos anais da história do futebol mundial. A FIFA escolheu hoje, quinta-feira, 19, as juízas. Porém, Entretanto, o continente africano estará representado pela árbitra Salima Mukansanga de nacionalidade rwandesa.

Seleçcões tornam-se históricas, pois nunca foram escolhidas mulheres para ajuizar duelos na prova masculina.

As árbitras Stephanie Frappart (França), Salima Mukansanga (Rwanda) e Yoshimi Yamashita (Japão) foram nomeadas pela FIFA para dirigem jogos do Mundial’2022, anunciou, esta quinta-feira, o organismo que tutela o futebol à escala global.

«A nomeação é o resultado de um longo processo iniciado há vários anos, que começou com a indicação de árbitras para certas competições masculinas de seniores e de jovens», justificou o presidente da Comissão de Árbitros, Pierluigi Colina.

As nomeações de Stephanie Frappart, Salima Mukansanga e Yoshimi Yamashita, as únicas mulheres presentes na lista de 36 juízes principais, configuram algo inédito, dado que nunca foram escolhidas mulheres para ajuizar duelos na prova masculina.

A presença feminina não fica por aqui. Neuza Back (Brasil) Karen Díaz Medina (México) e Kathryn Nesbitt (Estados Unidos) são três das 69 árbitras assistentes. Apenas a função de VAR não será desempenhada por qualquer mulher.

De fora das escolhas feitas pela FIFA, que contemplam 129 oficiais, ficaram, tal como em 2018, ano do anterior Campeonato do Mundo, os árbitros portugueses. As representações mais recentes foram feitas por Pedro Proença, atual presidente da Liga, no Mundial’2014 (Brasil), e por Olegário Benquerença, em 2010, na África do Sul.

No Mundial do Japão/Coreia do Sul (2002) e em França (1998) esteve Vítor Pereira e, em Itália, em 1990, e no México, em 1986, a arbitragem portuguesa foi representada por Carlos Valente, após António Garrido ter apitado no Argentina’1978 e no Espanha’1982.

Recuando até ao início desta cronologia, Saldanha Ribeiro ajuizou no México’1970, Joaquim Campos no Inglaterra’1966 e no Suécia’1958, enquanto Vieira da Costa foi o primeiro português a apitar Mundiais, no caso o de 1954, decorrido na Suíça.

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Marcos Olgário

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