É NOTÍCIA: Atleta olímpica angolana troca pista pelo asfalto no Brasil

A atleta olímpica angolana, que vive actualmente no Brasil, na cidade de Prudente, São Paulo, formou família e decidiu migrar para corridas de rua. Felismina Cavela,...


A atleta olímpica angolana, que vive actualmente no Brasil, na cidade de Prudente, São Paulo, formou família e decidiu migrar para corridas de rua. Felismina Cavela, de 29 anos de idade, participou das Olimpíadas de Londres, em 2012, colecciona pódios na carreira e troca pistas pelo asfalto após o nascimento do prudentino Enzo.

São 17 dos seus 29 anos dedicados ao atletismo. Neste período, mudanças ocorreram. A primeira envolveu 7,5 mil km, que foi deixar o país natal, Angola, e se fixar no Brasil. Já uma novidade mais recente, é a troca das provas de meio fundo para as corridas de rua. Essa alteração foi realizada no Oeste Paulista, onde ela se estabeleceu há sete anos e formou família.

Felismina Cavela está em terras brasileiras desde 2012, quando ganhou um intercâmbio da Federação Angolana de Atletismo para dar continuidade aos treinamentos para as Olimpíadas. Participou da maior competição do mundo em Londres e, na sequência, a carreira passou a ter a região de Presidente Prudente como casa.

«No Oeste Paulista, o objectivo foi o mesmo que o anterior, de treinar, já que daqui sempre saem os melhores. Gostei tanto da região e fiz minha família (risos)».

Cavela é casada com o brasileiro Márcio Silva, também seu treinador. O companheiro nasceu em Minas Gerais, mas já havia morado em Prudente.

Depois, o casal teve que mudar para Indiana, da união nasceu o prudentino Enzo, de 6 anos.

A partir da chegada do filho, adaptações precisaram ser feitas na carreira. Felismina contou que a mudança das pistas para as ruas ocorreu por falta de patrocínio.

«Quando me tornei mãe, fiquei sem nenhum apoio, por isso optei pela corrida de rua, para manter a mim e a minha família», disse.

Nas dificuldades, ela encontrou soluções. Foi campeã, em 2018, da Meia Maratona Internacional das 3 Fronteiras, que começa no Paraguai, passa pelo Brasil e termina na Argentina. No mesmo ano, participou da Meia Maratona de Toledo, no Paraná.

No ano passado, esteve apenas em três competições devido à pandemia. Conquistou o segundo lugar nas provas em comemoração aos 104 anos de Presidente Prudente e em Florestópolis (PR) e o terceiro em Manduri (SP).

«A meta é tentar participar em competições de pista, se assim Deus permitir», acreditou.

Na primeira competição da carreira, ela conquistou a prata durante a Copa da África Austral, na categoria júnior, em Moçambique, em 2010. Também tem na galeria medalhas nos Jogos da Lusofonia, na edição de 2014, na Índia. Esta é uma competição entre países de língua portuguesa.

fonte: Globo Esporte

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Marcos Olgário

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