Após ter estado na reunião do Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol (CAF), realizada no último sábado, 05, em Douala, Camarões, com os presidentes dos clubes com maior ranking no futebol africano, cujo mote do encontro visou abordar a criação da Superliga Africana, dentro dos próximos dois anos, Tomás Faria, presidente do Petro Atlético de Luanda, entende que o surgimento da prova vai ajudar a desenvolver o futebol africano bem como dar sustentabilidade financeira aos clubes que dela participarem.
«As linhas do projecto passam por mudar a forma de fazermos futebol em África nas mais variadas vertentes, como competitiva, sustentabilidade, visibilidade e outras vertentes. A ideia é nós, os clubes, podermos contar com os nossos melhores atletas que evoluem aqui em África», almejou.
Tomás Faria disse que o órgão reitor do futebol africano poderá fazer uma comunicação de como vai funcionar a Superliga.
«Após os arranjos e as contribuições que a CAF recebeu na reunião, poderá depois fazer uma comunicação, em que teremos, então, todos os detalhes de como irá funcionar o futebol a nível de África»,disse.
Para o presidente do Petro de Luanda, não há dúvidas de que a medida vai desenvolver o futebol no continente.
«É um projecto ambicioso e acreditamos que o futebol africano vai se desenvolver, ou seja, estamos numa revolução do futebol e numa nova era para esta modalidade», entendeu.
A “Superliga Africana” pode começar em 2024, numa fase inicial com 10 a 12 equipas mais cotadas do futebol africano. Petro e 1º de Agosto podem ser as beneficiadas da primeira fase do torneio, que dará maior sustentabilidade financeira aos clubes africanos. Fala-se que na primeira fase, cada clube poderá encaixar de 20 a 12 milhões de dólares.