A Proposta de Lei Antidoping no país, para garantir e assegurar a verdade desportiva nas mais diversas modalidades praticadas em Angola, está em revisão na Assembleia Nacional, desde manhã desta terça-feira, 08, pelas comissões de trabalho.
Ana Paula do Sacramento Neto, Ministra da Juventude e Desportos, já havia explicado aos deputados os procedimentos da proposta de lei Antidoping no país.
«Assumo como missão a preservação da verdade desportiva, tendo como visão a preservação da saúde dos praticantes de desporto, como valor principal a consolidação do espírito desportivo».
A lei Antidopagem no Desporto, que será aprovada em breve pelos deputados da Assembleia Nacional, prevê 7 anos de suspensão em caso de um atleta ser diagnosticado com substâncias proibidas no seu organismo.
Por sua vez, o Deputado Makuta Nkundo defende a preservação de alguns costumes originários de várias partes de Angola.
«Eu acho que aquele atleta que for detectado, por exemplo, com um ‘jola minhungo ou um pau de Cabinda’, não pode ser entendido como um acto de Antidoping. São as nossas raízes, porque muitos utilizam, quer desportistas como qualquer um outro cidadão. Não podemos deixar que isso seja tido como uma malha Antidoping no nosso ordenamento jurídico», defendeu.
A luta contra a dopagem no desporto tem sido uma forma de preservar a saúde dos praticantes do desporto e garantir a verdade desportiva, no sentido de assegurar a prática de um desporto limpo, em que os princípios da ética e da verdade desportiva sejam rigorosamente respeitados.
Quanto a criação de um laboratório, foi descartada pela ministra devido aos custos da sua implementação no país, que segundo Ana Paula do Sacramento Neto fica muito caro.