Em entrevista concedida à Rádio Cinco, na província da Lunda Norte, esta segunda-feira, 24, Artur de Almeida e Silva disse que o órgão que dirige está a negociar o regresso do consórcio de empresas que patrocinaram o Girabola, na edição passada de 2020-21.
Artur de Almeida e Silva, que falava durante à sua visita de trabalho ao Dundo, província da Lunda Norte, acredita que nas próximas duas semanas a situação estará resolvida, e que no seu entender vai aliviar alguns clubes que vivem várias dificuldades.
«Tivemos um constrangimento muito grande com o consórcio, que prejudicou várias equipas. Mas conseguimos com o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) retomar o processo com o consórcio e estamos a prever que nos próximos 10/15 dias, as empresas retomam com o crédito à FAF. Já apelamos ao governo sobre tudo ao próprio IGAPE, que rapidamente mobilizou as empresas do consórcio para retomar com o apoio», garantiu.
Artur de Almeida revelou que a FAF tem estado a pagar a arbitragem com empréstimos que limitam a sua direcção.
«Nós temos estado a pagar a arbitragem com empréstimos. A Federação já não tem capacidade para continuar a fazer esses empréstimos», referiu.
Ainda no entender do número um da Federação Angolana de Futebol, é preciso fazer valer o estatuto que o campeonato está a galgar a nível do continente africano e do mundo.
«Começamos a ganhar alguma notoriedade, o Girabola é agora a 37ª melhor Liga do mundo, e isso tem que nos prestigiar e honrar, e não podemos deixar cair. Querendo ou não estamos num processo evolutivo», declarou.
Artur de Almeida e Silva, presidente do órgão reitor do futebol angolano, está a realizar uma jornada de trabalho em alguns estádios que mereceu a inspecção da CAF, sendo que nesta semana irá também visitar o Estádio da Tundavala, na província da Huíla.
