FEITOS DE PAULÃO ENALTECIDOS EM CAMPO DE GRANDES MEMÓRIAS

Luanda – A trajectória e os feitos do antigo jogador Paulo António Alves “Paulão”, falecido (segunda-feira) por doença, foram enaltecidos, hoje, em Luanda,como um grande legado...

Luanda – A trajectória e os feitos do antigo jogador Paulo António Alves “Paulão”, falecido (segunda-feira) por doença, foram enaltecidos, hoje, em Luanda,como um grande legado e exemplo a ser seguido pelos novos praticantes, futuras gerações do futebol e do desporto angolano.

O merecido tributo ao ex-craque do 1º de Maio de Benguela, que depois rumou para Portugal, aconteceu no “mítico e memorável” Estádio da Cidadela Desportiva, que “inspirou”o inédito apuramento ao CAN96. A homenagem foi antecedida de uma homilia de corpo presente.

As distintas personalidades e instituições, mormente ligadas ao desporto, foram unânimes em destacar as qualidades humanas e profissionais do ex-capitão da selecção nacional, que contribuiu para a “estreia” de Angola na prova continental (CAN96), disputado na África do Sul.  

Após insucessos nas eliminatórias da Libia82, Côte d´Ivoire/84, Egipto/86, Marrocos/88, Argélia/90, Senegal/92 e Tunisia/94, os Palancas Negras chegavam assim a um CAN, com o atacante, que já actuava em Portugal, a ser o melhor marcador, com seis golos, seguindo de Akwá, com três.

Em dez jornadas, o antigo jogador do Benfica de Lisboa marcou em cinco rondas, golos decisivos para o apuramento. O percurso até à fase final, na África do Sul, em 1996, começou a 4 de Setembro de 1994, quando recebeu e venceu, no Estádio da Cidadela, a Namíbia, por 2-0, em partida do grupo VI.    

Na segunda jornada, os comandados do treinador Carlos Alhinho não foram felizes e perderam no terreno da Guiné Conacrí, por 1-3, tendo o médio Castela assinado o tento de honra.

A derrota fez repensar as estratégias da equipa técnica, para não comprometer os objectivos do almejado apuramento, uma vez que deveriam enfrentar, a seguir, o forte Mali, em Bamako, onde Angola arrancou um agradável 0-0, com cinco profissionais: Amadeu, Diogo, Paulão, Jony e David.

Já na última jornada da primeira volta, os Palancas Negras foram a Gaberone triunfar por 2-1, com golos de Paulão, uma vitória que animava, cada vez mais, os aficcionados do desporto rei no país.

No arranque da segunda volta, empate a dois com a Namíbia, em Windhoek, com Paulão e Quinzinho a marcarem. A seguir, Akwá começa então a montar a sua faceta de goleador, ao anotar dois golos na vitória de 3-0 sobre a Guiné Conacri, em Luanda. Outro tento foi de autoria do inevitável Paulão.   

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